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Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, copresidentes do Itaú Conselho, avaliam banco cresceu além de concorrentes tradicionais, porém abaixo de fintechs. Não podem ignorar questão eficiência, base, visão estratégica. Jogo receita vs despesas, superapp, milhões de clientes, monoproduto ou gama produtos, inteligência artificial em projetos IA, cliente, transformação, complexidade, investimentos na tecnologia.
Diante do cenário econômico desafiador, o foco no crescimento tornou-se ainda mais crucial para o Itaú Unibanco. Com a necessidade de se destacar em um mercado competitivo, a busca por estratégias inovadoras que impulsionem o crescimento da instituição financeira se tornou uma prioridade.
É fundamental que o Itaú Unibanco esteja atento às oportunidades de evolução e expansão para garantir sua posição de destaque. A constante busca por progresso e desenvolvimento se tornou essencial para acompanhar as mudanças no setor financeiro e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.
Crescimento e desenvolvimento estratégico
Para encarar esse desafio de crescimento, olhando para os próximos 100 anos, o banco reconhece a importância do processo de transformação impulsionado pela evolução de sua base tecnológica e pela mudança na visão estratégica. Nesse contexto, a experiência do cliente ganha destaque, colocando-a acima dos produtos oferecidos, o que cria as condições necessárias para não depender exclusivamente da macroeconomia.
Pedro Moreira Salles, copresidente do conselho de administração do Itaú, destacou a complexidade desse desafio em uma conversa realizada durante o Itaú Day. Ele ressaltou que um banco não pode se desvincular do ambiente econômico em que está inserido. Salles mencionou que, apesar de o banco ter crescido mais do que a concorrência tradicional, ainda está atrás daqueles que começaram com uma base muito baixa e experimentam um crescimento mais acelerado.
Durante a discussão com Roberto Setubal, Moreira Salles enfatizou a importância de manter o foco na eficiência. Ele comparou o jogo de crescimento a uma equação, onde a linha de receita deve superar ligeiramente as despesas. Setubal, por sua vez, ressaltou que o banco tem identificado alavancas de crescimento relacionadas à tecnologia, como a criação do superapp para os clientes pessoa física.
A estratégia de incorporar milhões de clientes à operação por meio do superapp é vista como um impulso significativo para acelerar a receita. Ao trazer clientes que antes eram monoproduto e oferecer uma ampla gama de produtos, o banco espera alcançar um crescimento substancial. A implementação da inteligência artificial (IA) também foi destacada como um fator crucial para o crescimento do Itaú.
Moreira Salles mencionou que o banco possui 250 projetos de IA, muitos dos quais visam aumentar a eficiência operacional. No entanto, alguns desses projetos já estão contribuindo diretamente para a linha de receita, seja por meio da interação com os clientes ou do suporte oferecido a eles. A simplificação e transparência na relação com os clientes são apontadas como elementos-chave para impulsionar a transformação e o crescimento.
A complexidade excessiva é identificada como um dos riscos para a organização, e os investimentos em tecnologia são vistos como uma forma de tornar a empresa mais ágil e competitiva. A migração para a nuvem e a modernização dos sistemas legados têm permitido ao banco ganhar em agilidade e capacidade de resposta, o que pode representar uma vantagem competitiva significativa.
Durante a sessão de perguntas e respostas, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, reforçou a importância do crescimento como tema central para a empresa. Ele ressaltou a necessidade de adotar uma abordagem estratégica e tecnológica para impulsionar o desenvolvimento contínuo da organização e garantir sua posição de destaque no mercado.
Fonte: @ NEO FEED