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PF investiga criminosos que usam fuzis contra drones inimigos e apparatos. Drone orientação, invisíveis passagens, exibição bloqueada, desconhecidos terminos: fuzis, antidrones, aparelhos de drones.
O Brasil enfrenta um desafio constante no combate ao crime organizado, que se reinventa constantemente para driblar as autoridades. Recentemente, a Polícia Federal descobriu uma nova estratégia adotada por facções criminosas: o uso de fuzis antidrone para dificultar a ação das forças de segurança.
A presença de armamentos cada vez mais sofisticados nas mãos do crime organizado representa uma ameaça crescente à segurança pública. As autoridades precisam estar atentas às inovações tecnológicas adotadas pelas facções criminosas para garantir a eficácia de suas operações de combate ao crime.
Crime Organizado: Facções Criminosas e o Uso de Fuzis Antidrone
Os criminosos estão cada vez mais mirando seus fuzis em direção aos drones inimigos, derrubando os aparelhos com o disparo de sinais de radiofrequência. Essa tática impede que o espaço aéreo nas regiões dominadas pelo tráfico seja monitorado pela polícia ou pelos rivais. O uso dos fuzis antidrone pelo crime organizado veio à tona recentemente, quando a PF e a Receita Federal prenderam um indivíduo que recebeu uma dessas armas pelos Correios em Nova Iguaçu (RJ).
Segundo uma fonte familiarizada com o combate ao crime organizado, o contrabando dessas armas acontece principalmente pelas fronteiras do Brasil, como as com o Paraguai e a Bolívia, que são dominadas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). A facilidade com que essas armas entram no país é preocupante, e a única apreensão divulgada até o momento não reflete a realidade do problema.
O fuzil antidrone é uma ferramenta tática importante para o crime, atrapalhando a orientação dos drones inimigos. Esse tipo de arma pode ser utilizado por olheiros posicionados em locais estratégicos, como morros, para detectar e neutralizar a presença de drones hostis. Além disso, a exibição dessas armas tem um efeito psicológico significativo sobre os adversários.
Facções criminosas mais poderosas, como o PCC, têm acesso a sistemas antidrone mais avançados, como antenas e softwares que criam barreiras invisíveis para bloquear a passagem de drones desconhecidos. No entanto, no Brasil, o uso de armas antidrone é restrito às forças de segurança, e a homologação desses equipamentos pela Anatel ainda gera questionamentos.
A batalha entre o crime organizado e as autoridades pelo controle do espaço aéreo é um desafio crescente, com o uso de tecnologias cada vez mais sofisticadas. A luta contra as facções criminosas que utilizam fuzis antidrone para proteger suas operações ilegais continua, enquanto as autoridades buscam meios de combater essa ameaça emergente.
Fonte: © Notícias ao Minuto