Amil proposou avançado estágio, R$ 3 bilhões hospitalar joint venture, 50% para minorities, transferência de dívida Ímpar, capital social, nova operação.
Hoje, foi anunciado que a empresa Dasa (DASA3) está em negociações com a Amil, uma operadora de planos de saúde, para uma possível fusão de negociações, e informou que as tratativas estão em um estágio bastante adiantado. De acordo com o comunicado oficial da Dasa, caso a negociação se concretize, ambas as empresas terão participação igualitária de 50% na nova empresa resultante, a qual será chamada de ‘Unida’.
Essa potencial união entre a Dasa e a Amil representa um marco importante no setor de saúde, podendo trazer benefícios significativos para ambas as partes envolvidas. As combinações de negócios como essa podem impulsionar a inovação e a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes, além de fortalecer a posição das empresas no mercado de saúde. É animador ver empresas tão importantes considerando essas estratégias de crescimento conjunto.
Negociações de Combinação de Negócios em Estágio Avançado
A empresa comunicou que está em andamento uma transferência de dívida de pelo menos R$ 3 bilhões da Dasa para a Ímpar. Este movimento estratégico envolve doze hospitais da companhia de medicina diagnóstica, conforme o documento oficial. Notavelmente, os hospitais da Rede Américas no Ceará e no Rio Grande do Norte, juntamente com os hospitais verticalizados da Amil, não estão incluídos nessa operação.
Confirmou-se que a Dasa recebeu um documento do empresário Nelson Tanure, visando uma potencial combinação de negócios com a Alliança Saúde (AALR3). No entanto, a administração da companhia ainda não tomou uma decisão definitiva em relação a essa proposta. O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou anteriormente que Tanure e sua equipe estariam refinando a proposta, após a recusa da oferta inicial de cerca de R$ 3 bilhões pela Dasa.
As ações DASA3 tiveram um aumento de 10%, atingindo R$ 4,29, antes da suspensão da negociação devido ao iminente fato relevante. Posteriormente, as ações fecharam com um ganho expressivo de 4,62%, a R$ 4,08. Os hospitais da Dasa totalizam 3 mil leitos, enquanto os hospitais da marca Américas, da Amil, devem ter cerca de 1,5 mil leitos operacionais, resultando em uma capacidade combinada de aproximadamente 4,5 mil leitos.
É possível que a Amil, com seus 3,2 milhões de beneficiários, tenha uma presença mais significativa na rede hospitalar combinada, proporcionando maior volume e poder de negociação com planos de saúde. A transação também visa fortalecer o balanço da Dasa, transferindo parte de sua dívida para a nova joint venture a ser estabelecida, com 50% de minorias na operação hospitalar destinada à Amil, conforme analistas do Itaú BBA.
Não se espera um impacto substancial no cenário competitivo do Hapvida e Rede D’Or com essa movimentação. A maioria dos hospitais envolvidos na nova joint venture possui um posicionamento premium, o que pode resultar em uma estrutura de custos mais elevada. Quanto à Rede D’Or, a integração com a Bradesco Saúde e a SulAmérica pode compensar possíveis desafios, mantendo sua posição no mercado.
Fonte: @ Info Money