“Associated Press: Maconha seria reclassificada de drogas ilícitas para controladas, como anabolizantes e cetamina, pela Justiça Federal. Pesquisadores estudam efeitos, governos administrativas consideram mudanças legislativas estaduais. Traficantes enfrentam processos criminais. Regulamentações sobre substâncias controladas afetam mercado.”
A agência de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA) planeja revisar a classificação da maconha para considerá-la menos nociva, conforme divulgado em recente reportagem. Rumores apontam para uma possível mudança que trará impactos significativos na percepção da sociedade em relação à maconha.
Com a possível revisão da classificação da maconha, a discussão sobre os benefícios medicinais da cannabis certamente ganhará ainda mais destaque. A pesquisa científica continua a explorar o potencial terapêutico da maconha, abrindo caminho para novas descobertas e aplicações clínicas.
Maconha: Mudanças na Classificação e Possíveis Impactos
Com a recente proposta da agência reguladora DEA dos EUA, a maconha pode passar por uma reclassificação que a equipararia a substâncias como anabolizantes e cetamina. Ainda sob uso restrito e regulamentações, a possível mudança de categoria não significa uma legalização para uso recreativo da maconha, mas sim uma reorganização dentro das substâncias controladas.
A reclassificação também poderia facilitar o acesso a fins medicinais, reconhecendo o potencial da cannabis nesse aspecto. No entanto, a maconha continuaria sendo uma substância controlada, submetida a regras impostas pela Justiça Federal, o que inclui processos criminais para quem trafica.
Caso a mudança seja efetuada, aproximadamente 15 mil estabelecimentos que comercializam maconha teriam que se adequar às novas exigências, equiparando-se a farmácias. Além disso, a alteração na classificação pode incentivar mais estudos científicos sobre a cannabis, visto que as regulamentações atuais dificultam pesquisas aprofundadas nessa área.
Diversas fontes confirmaram a intenção da DEA em rever a classificação da maconha, aguardando aprovações de outras instâncias governamentais. Essa ação segue anseios anteriores manifestados pelo presidente Joe Biden, que expressou o desejo de reformar as políticas relacionadas à maconha, visando inclusive o perdão de condenações passadas.
A iniciativa de Biden poderia não somente beneficiar indivíduos diretamente afetados por condenações por posse de maconha, mas também atrair apoio de eleitores mais jovens, considerando o crescente índice de aprovação da legalização da maconha entre os adultos nos EUA.
Apesar de muitos estados americanos já terem legalizado a maconha para uso medicinal e recreativo, as diferenças entre as leis estaduais e federais criam obstáculos para empresas do setor, que enfrentam dificuldades no acesso a serviços financeiros e outras restrições devido à legislação federal vigente.
A possível reclassificação da maconha e as iniciativas de mudanças legislativas estaduais e federais sinalizam movimentos significativos no panorama regulatório da cannabis nos EUA, refletindo as transformações em andamento na perceção e tratamento da maconha na sociedade e nas instâncias governamentais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo