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Pandemia de Covid-19 ampliou desigualdades persistentes, afetando determinantes de populações, investimento, qualidade de vida, ministérios, OBDS, nutrição, educação e segurança de pacientes. Persistente desigualdades aumentaram durante a pandemia, impactando eliminação de doenças e preparação de propostas. Saúde e preparação são prioridades em face da pandemia.
Refletir sobre o impacto dos determinantes sociais na promoção da saúde é essencial para a construção de políticas públicas mais eficazes. Compreender como fatores como renda, educação e moradia influenciam o acesso aos serviços de saúde é fundamental para garantir uma abordagem abrangente e igualitária. A análise aprofundada desses determinantes pode revelar oportunidades de intervenção e melhoria nos sistemas de saúde.
Além disso, é crucial reconhecer que os determinantes de saúde têm um impacto direto na qualidade de vida das comunidades. A influência positiva de políticas inclusivas e ações preventivas pode gerar um efeito significativo na redução das desigualdades de saúde. Portanto, investir na compreensão e abordagem dos determinantes sociais é fundamental para promover uma sociedade mais saudável e equitativa.
Impacto dos determinantes de saúde no cenário internacional
Estamos trazendo aqui um debate de extrema relevância para o futuro da saúde não apenas do Brasil, mas também do mundo. Estamos estabelecendo as bases para a implementação de ações concretas no final deste ano, com base em um consenso sólido’, afirmou o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde e chefe da Assessoria Internacional do Ministério brasileiro, embaixador Alexandre Ghisleni.
Representantes de diversos países, como Indonésia, Reino Unido, União Africana e Noruega, trouxeram experiências significativas sobre os determinantes sociais da saúde. Esse debate reforça a agenda prioritária de trabalho do Ministério da Saúde do Brasil.
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De acordo com dados do Ministério, no período de 2017 a 2021, as doenças influenciadas por fatores sociais foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil indivíduos no Brasil. Como parte das medidas para lidar com essa situação, nove ministérios se uniram no Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), estabelecido em 2023.
O objetivo principal é desenvolver estratégias para eliminar doenças que afetam de maneira mais intensa as populações em situação de vulnerabilidade social. Sob a coordenação do Ministério da Saúde, esse grupo de trabalho seguirá em atividade até janeiro de 2030.
O plano de ação do Cieds envolve o combate a 11 dessas enfermidades, como malária, esquistossomose, Doença de Chagas e hepatites virais, além da prevenção da transmissão vertical de sífilis, hepatite B e HIV. Essa abordagem está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU.
Outras questões discutidas incluem a necessidade de investimento em programas de nutrição, ressaltada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e a importância da educação em saúde como um pilar fundamental. Durante o encontro em Salvador, as delegações também compartilharam iniciativas relacionadas à segurança dos pacientes.
Nesse contexto, representantes de países árabes instaram o Brasil e os demais integrantes do G20 a colaborarem em prol desse tema, considerando as particularidades de cada nação. As discussões também abordaram o impacto da pandemia de covid-19 no agravamento das desigualdades persistentes.
Para os membros do GT Saúde, a prosperidade econômica e a promoção da qualidade de vida são questões inseparáveis. O G20 tem um papel fundamental nesse cenário.
O encontro do GT Saúde em Salvador, que ocorre de 2 a 6 de junho, reúne aproximadamente 250 delegados de 30 países, além de cerca de 30 organizações internacionais, reunindo os principais atores do cenário global da saúde. Esse evento faz parte dos preparativos para a formulação de propostas na área da saúde e para a construção de consensos, visando à grande reunião ministerial no Rio de Janeiro, em outubro.
Nesse encontro, serão estabelecidos acordos sobre os temas discutidos ao longo do ano, para que sejam apresentados às organizações internacionais e endossados pelos ministros que integram o GT de Saúde. Este fórum de cooperação econômica reúne as principais potências econômicas do mundo.
Fonte: @ Ministério da Saúde
