No relatório, o Bank of America encontra justificativas convincentes para a fusão anunciada, mas destaca desafios na execução e na integração de ativos e termos: operações combinadas, conselho, defesa econômica (Cade), justificativas convincentes, fusão, transição, execução, integração, desafios, saída de gestores, menor demanda, março, compartilhamento de participações, desinvestimentos requeridos, melhora de indicadores, custos logísticos, redução de estruturas administrativas, negociações com fornecedores principais e marcas próprias/emergentes.
Após o anúncio da fusão entre Petz e Cobasi, as duas gigantes do mercado de produtos para animais estão ansiosas pela aprovação e possíveis restrições por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A fusão promete revolucionar o setor, trazendo benefícios tanto para as empresas quanto para os consumidores.
Essa consolidação entre Petz e Cobasi representa um marco na indústria de produtos para animais de estimação. A fusão das duas empresas líderes do mercado promete trazer inovação, variedade e qualidade para os clientes, redefinindo o padrão de excelência no setor. A consolidação das operações de Petz e Cobasi certamente será acompanhada de perto por todos os interessados no mercado de produtos para animais.
Fusão entre Petz e Cobasi: Desdobramentos e Projeções
Enquanto aguarda o desfecho final desse processo de fusão entre Petz e Cobasi, que promete criar uma gigante do mercado de pets avaliada em quase R$ 7 bilhões, já há quem esteja analisando os impactos e desdobramentos dessa união estratégica. O Bank of America (BofA), por exemplo, aumentou o preço-alvo da ação da Petz, de R$ 4,45 para R$ 4,80, destacando ‘justificativas convincentes’ para a consolidação.
O BofA, no entanto, manteve sua recomendação neutra para o papel, ressaltando questões importantes relacionadas às operações combinadas. Os analistas do banco mencionaram a necessidade de considerar um crescimento de vendas mais moderado para a Petz, bem como adotar uma abordagem mais conservadora em relação ao preço sobre lucro (P/E) para 2025, devido aos riscos competitivos e de implementação envolvidos.
Ao calcular o novo preço-alvo, o BofA ponderou 75% do valor do negócio combinado e 25% da Petz de forma isolada. Nesse contexto, foram apontados riscos potenciais, como possíveis atrasos ou dificuldades da Petz em concluir a fusão conforme anunciado.
Além dos desafios de execução e integração, os analistas destacaram a saída de gestores-chave e um cenário de menor demanda no setor como fatores que justificam a manutenção da recomendação neutra para o papel. No entanto, o relatório ressaltou um risco antitruste limitado para a consolidação dos ativos, apesar de criar um player com significativa participação de mercado.
O documento também abordou a necessidade de desinvestimentos requeridos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), indicando que parte dos espaços será fechada ou terceirizada, enquanto a maioria das vendas será retida pelas unidades restantes. O banco enxerga potencial para melhorias em indicadores como margem bruta e despesas, resultantes da fusão e da combinação de práticas operacionais.
No entanto, os analistas alertaram que os principais fornecedores podem resistir a mudanças nos preços de mercado. Ainda assim, a expectativa é de que as marcas próprias e emergentes resultantes da fusão possam criar novas oportunidades de negócio.
Por volta das 11h30, as ações da Petz estavam sendo negociadas a R$ 4,45, mantendo-se estáveis em relação ao fechamento anterior na B3. No acumulado do ano, os papéis apresentam uma valorização de 12,6%, elevando o valor de mercado da empresa para R$ 2 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED