Primeiro Renault Zoe, carro elétrico brasileiro (1990s-2015), iniciou mobilidade sustentável. Antecessor de veículos elétricos como Gurgel, Itaipu, Eletrobras, e Eletropaulo. Preço alto, design diferencial, desempenho modelos eléctricos, anteiosa combustão. Primeiro totalmente elétrico vendido no Brasil, inovação. História: frustradas experiências desde Século XIX.
Poucos sabem, mas o primeiro carro elétrico vendido no Brasil teve sua estreia no final do século XIX, marcando o início de uma jornada rumo à inovação no setor automotivo nacional. A trajetória dos veículos movidos a eletricidade no país teve altos e baixos ao longo do século XX, mas a semente da sustentabilidade estava plantada.
O primeiro automóvel elétrico vendido no Brasil abriu caminho para uma nova era de mobilidade consciente, desafiando os paradigmas da época. A chegada do primeiro veículo elétrico vendido marcou um marco importante na história da indústria automobilística brasileira, impulsionando a busca por soluções mais limpas e eficientes. A evolução dos carros elétricos no país reflete o compromisso com um futuro sustentável e inovador.
História do primeiro carro elétrico no Brasil: experiências frustradas desde o Século XIX até 1990s
Foram os casos do Gurgel Itaipu, apresentado em 1974 no Salão de São Paulo e fabricado entre 1981 e 1982 e o Eletrobras, desenvolvido pela Eletrobras Eletropaulo na década de 1990 e apresentado ao público em 1994, durante a Semana Nacional de Energia Elétrica, em São Paulo. Porém, o primeiro carro totalmente elétrico vendido no varejo no Brasil foi o Renault Zoe. O modelo hatch foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, e lançado como o primeiro automóvel elétrico vendido para o consumidor do varejo no mercado nacional. Vale destacar que os veículos elétricos anteriores foram oferecidos para empresas.
Primeiros veículos elétricos oferecidos para empresas impulsionam mobilidade sustentável
No mesmo Salão, as montadoras GM e Nissan também apresentaram as primeiras versões de seus carros elétricos no Brasil, o Bolt e o Leaf, respectivamente. Mas ambos só começaram a ser comercializados em 2019. Já o Zoe estava disponível para venda nas concessionárias Renault no final de 2018. Por esse motivo, vamos considerá-lo como o primeiro elétrico nesse contexto.
Inovação e design diferencial marcam o Renault Zoe no mercado brasileiro
Após o lançamento em 2012, o Renault Zoe teve uma trajetória bem sucedida, sendo o carro elétrico mais vendido na Europa em 2015 e 2016. A ideia de tecnologia 100% elétrica, emissão zero de poluentes ecologicamente correta chegou ao Brasil em 2013 e aproveitou o clima de destaque do país, que se preparava para a Copa do Mundo de 2014. Inicialmente, o modelo foi disponibilizado para empresas dentro de projetos de mobilidade sustentável e foi lançado ao consumidor em 2018. Na época, a novidade encantou uma parcela do perfil de consumidores entusiastas da inovação. Considerado charmoso, moderno e silencioso, chamou a atenção para o início da eletrificação automotiva no país.
Desempenho de modelos elétricos anteiores à combustão e o desafio do preço elevado
O Zoe foi vendido no Brasil por cinco anos, mas durante esse período não manteve as vendas aquecidas por muito tempo. A Renault apostou no diferencial do design para conquistar o mercado, mas não foi o suficiente para superar a performance dos modelos à combustão, além do preço elevado. O modelo chegou com a seguinte configuração: Bateria de 41 kWh composta por íons de lítio, com promessa de autonomia máxima de 300 km, em ciclo WLTP (o Inmetro ainda não aplicava seu padrão de medição na época) Motor elétrico com 92 cv de potência Torque de 22,5 kgfm Preço sugerido de R$ 149.990,00 O projeto inicial do modelo foi lançado globalmente em 2012, depois foi atualizado na Europa e a reestilização do modelo chegou ao Brasil em 2021, como ano-modelo 2022. O preço subiu para R$ 220 mil e a potência , o torque e a bateria também, com 135 cv e 25 kgfm e 50 kWh líquidos de capacidade. Por consequência, a autonomia também cresceu para 385 km no método europeu WLTP.
Fonte: @Olhar Digital