Estuda-se aumentar produção na rede, usando vírus comitê para diagnósticos e tratamentos. Matérias-primas obtidas de hospedeiros diferentes servem de ponto de partida. Semente de vírus se multiplica para atender demanda em grande escala. Jynneos e Organização Pan-Americana da Saúde envolvidas. (139 caracteres)
Em meio à pandemia de mpox, a busca por uma vacina eficaz tem sido intensa em todo o mundo. O Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está na vanguarda da pesquisa, trabalhando incansavelmente para desenvolver um imunizante nacional que possa conter a propagação do vírus.
Além disso, a equipe de cientistas da UFMG está explorando novas abordagens para combater o mpox, incluindo estudos sobre a relação do poxvirus com outras doenças virais, como a variola-verruga e o morbilli virus. Essas pesquisas prometem trazer insights valiosos para o desenvolvimento de vacinas mais eficazes contra uma variedade de patógenos virais.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Rede Vírus
Em comunicado oficial, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ressaltou a importância da iniciativa no âmbito da Rede Vírus, um comitê de especialistas em virologia dedicado ao desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos, vacinas e produção de informações sobre vírus emergentes no Brasil. A Rede Vírus tem como objetivo principal a pesquisa e a inovação na área da virologia, visando aprimorar a resposta a ameaças como o poxvirus, variola-verruga e morbilli.
Emergência Global e Novas Variantes
No dia 14, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou emergência em saúde pública de importância internacional devido ao aumento de casos e ao surgimento de uma nova variante no continente africano. Essa decisão ressalta a necessidade de ações coordenadas para conter a propagação de vírus como o poxvirus e variola-verruga.
Desenvolvimento de Vacinas e Produção em Escala
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram identificados 709 casos da doença no Brasil este ano, sem nenhum relacionado à nova variante até o momento. Em 2022, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos doou à UFMG a semente do vírus da mpox, fundamental para o desenvolvimento do insumo farmacêutico ativo (IFA) utilizado na produção de vacinas.
Estudo e Aumento da Produção
O MCTI informou que a pesquisa está focada no aumento da produção de vacinas, buscando obter matéria-prima para atender à demanda em grande escala. A dose brasileira é baseada em um vírus semelhante ao da mpox, atenuado por passagens em hospedeiros diferentes para garantir a segurança e eficácia do imunizante.
Vacinas Disponíveis e Negociações
Atualmente, existem duas vacinas disponíveis contra o poxvirus, incluindo a Jynneos e a ACAM 2000. A Jynneos, produzida pela Bavarian Nordic, é recomendada para adultos, gestantes e lactantes. Já o ACAM 2000, fabricado pela Emergent BioSolutions, apresenta mais contra-indicações e efeitos colaterais, tornando-se menos segura.
Compra de Vacinas e Distribuição
Com a declaração de emergência global pela OMS, o Ministério da Saúde está em negociações para adquirir 25 mil doses da Jynneos por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Desde a aprovação provisória do imunizante pela Anvisa em 2023, o Brasil já recebeu e aplicou cerca de 47 mil doses da vacina, visando a proteção da população contra o poxvirus e outras doenças virais.
Fonte: @ Agencia Brasil