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Júpiter possui uma ciclônica massiva, chamada de Estrutura, com 16 mil quilômetros de largura. Tempestade ciclônica na atmosfera grande de Júpiter, com nuvens, ventos fortes e longas reações químicas. Dimensões: largas camadas, amônia, gelo de água, enxofre, gases de fósforo. Nuvem químicas, camadas atmosféricas, ventos uivantes.
A famosa Mancha Vermelha de Júpiter é um fenômeno intrigante que fascina cientistas e entusiastas da astronomia há décadas. Esta mancha, que se destaca na atmosfera do gigante gasoso, é um dos mistérios mais duradouros do nosso Sistema Solar. Sua origem e evolução continuam a desafiar nossa compreensão do funcionamento dos planetas.
Além disso, a Mancha Vermelha de Júpiter é um marco visual impressionante, destacando-se como um dos maiores vórtices do Sistema Solar. Sua presença contínua e sua aparência distinta levantam questões sobre a dinâmica atmosférica de Júpiter e a natureza das tempestades planetárias. A investigação contínua desse fenômeno revela pistas fascinantes sobre os processos atmosféricos em ação no imenso planeta gasoso.
Descoberta da Grande Mancha Vermelha de Júpiter
Alguns estudiosos sugeriam que a Mancha Vermelha de Júpiter tinha existido por séculos e foi avistada pela primeira vez pelo astrônomo italiano Giovanni Domenico Cassini no século 17, enquanto outros acreditavam que a tempestade era mais recente. No entanto, pesquisas recentes indicam que a formação da Grande Mancha Vermelha ocorreu há aproximadamente 190 anos, o que implica que Cassini testemunhou algo diferente em Júpiter em 1665. Apesar de ser mais jovem do que se pensava anteriormente, a tempestade continua sendo o maior e mais duradouro vórtice conhecido em nosso Sistema Solar, conforme apontam os cientistas.
Características da Grande Mancha Vermelha
A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é um imenso vórtice dentro da atmosfera do planeta, com cerca de 16.350 quilômetros de largura, equivalente ao diâmetro da Terra, de acordo com informações da Nasa. Esta tempestade, que se eleva a mais de 322 quilômetros de altura, é caracterizada por ventos uivantes que atingem velocidades de até 450 quilômetros por hora ao longo de suas bordas. Sua tonalidade vermelha marcante é resultado de reações químicas atmosféricas.
Tempestades Ciclônicas e Composição Atmosférica de Júpiter
A aparência peculiar de Júpiter é composta por listras e manchas formadas por faixas de nuvens que circundam o planeta, incluindo tempestades ciclônicas. As cores distintas dessas formações são originadas pela composição das diversas camadas atmosféricas, compostas individualmente por amônia, gelo de água, enxofre e gases de fósforo, conforme detalha a Nasa. Rápidas correntes de jato moldam e estendem as nuvens em longas faixas, enquanto as tempestades ciclônicas em Júpiter podem persistir por longos períodos de tempo devido à ausência de uma superfície sólida no planeta, o que impediria a desaceleração desses fenômenos meteorológicos.
Fonte: © CNN Brasil