Dólar subiu 1,53% desde segunda-feira com tensões geopolíticas e alterações fiscais no Brasil, abrindo um novo capítulo.
O cenário internacional impactou na valorização do dólar nesta sexta-feira (19), com a moeda americana registrou um avanço significativo em relação a outras moedas. Rumores sobre acordos comerciais e a instabilidade geopolítica contribuíram para a alta da moeda estrangeira, que fechou o dia cotada a R$ 5,25, com uma variação positiva de 1,5%.
Além disso, a alta no câmbio ao longo da semana foi impulsionada por notícias econômicas desfavoráveis e projeções de especialistas sobre o mercado financeiro. A moeda valoriza frente ao real brasileiro reflete a volatilidade das últimas sessões, com investidores buscando resguardar seus ativos em meio às incertezas globais.
Dólar avança em meio a tensões geopolíticas e estímulos no Brasil
O mercado cambial segue agitado, com o dólar avançando consistentemente, refletindo a incerteza gerada pelas tensões geopolíticas e pelas mudanças na regra fiscal brasileira. Mesmo com oscilações ao longo da semana, a moeda norte-americana acumula uma alta de 1,53% nos últimos dias.
Na terça-feira, o câmbio subiu para seu maior nível em mais de um ano, alcançando R$ 5,269, evidenciando a valorização do dólar frente ao real. Além disso, notícias recentes sobre explosões em instalações militares em uma cidade iraniana também contribuem para a instabilidade do mercado.
Um novo capítulo se inicia com relatos de mini drones abatidos pelo Irã, em meio a especulações sobre possíveis ataques e retaliações. No entanto, autoridades afirmam não haver planos imediatos de guerra, destacando a cautela diante da situação.
Enquanto isso, rumores sobre o possível pagamento integral de dividendos extraordinários pela petroleira nacional movimentam o cenário financeiro, impactando diretamente no valor da moeda estrangeira. Operadores acompanham atentamente o desenrolar desses eventos que podem influenciar ainda mais a taxa de câmbio.
A fala do presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, acrescenta mais um elemento de incerteza, sugerindo a possibilidade de alta de juros nos EUA se a inflação continuar acima do esperado. Essa postura conservadora reforça a expectativa em relação à próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), agendada para o dia 1º de maio.
Fonte: @ Valor Invest Globo