A taxa de reprovação na economia brasileira aumentou, com oscilação negativa e alto pessimismo. As expectativas futuras indicam paralisia e recuperação econômica incerta.
A economia brasileira tem sido alvo de diversas análises e projeções nos últimos meses, com um cenário que tem preocupado a população. A percepção de que a situação económica do país está piorando vem se consolidando entre os brasileiros, refletindo-se tanto nas expectativas de inflação quanto de desemprego.
Diante desse contexto económico desafiador, é fundamental que sejam adotadas medidas eficazes para estimular o crescimento e a recuperação econômica. A realidade económica exige um olhar atento das autoridades e da sociedade como um todo, a fim de garantir um futuro mais próspero e estável para todos os cidadãos. Dessa forma, o debate sobre a economia deve continuar sendo prioridade na agenda política e social do país, visando encontrar soluções para os desafios atuais e futuros.
Economia: Análise da Situação Econômica Atual
Os resultados, de pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 de 20 de março, coincidem com uma oscilação negativa de três pontos na taxa de reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 30% para 33%, em relação a levantamento realizado em dezembro.
A deterioração da percepção atual e das expectativas futuras com a economia ocorre em níveis consideráveis, na maior parte dos casos fora da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento ouviu 2.002 eleitores em 147 municípios. A avaliação de que a economia piorou de dezembro para cá cresceu de 35% para 41%.
Com isso, a taxa dos que veem piora ultrapassou a dos que vinham percebendo melhora, que recuou de 33% para 28% no período. Algumas análises consideram que a perda de popularidade do presidente pode estar ligada a falas polêmicas recentes e revezes no Congresso.
Impacto da Paralisia da Economia e a Perspectiva de Recuperação Econômica
A atual pesquisa sugere que a paralisia da economia nos últimos dois trimestres de 2023 (o Produto Interno Bruto não cresceu nas comparações com trimestres anteriores) e a lenta recuperação neste início de 2024 podem ter pesado mais. Assim como uma alta mais forte nos preços dos alimentos no início do ano, provocada por problemas climáticos nas regiões produtoras do Sul e do Centro-Oeste.
O preço da comida também parece ter ofuscado algumas boas notícias neste início de 2024, como alta no volume de serviços (+0,7% em janeiro sobre dezembro) e a criação, no primeiro mês do ano, de 180,3 mil novas vagas formais de emprego, acima do esperado.
A avaliação sobre a piora na economia deu-se na maior parte dos principais segmentos da pesquisa, com exceção da faixa dos mais jovens, no qual houve recuo de 37% para 33%. A alta ficou acima da média nas faixas de 35 a 44 anos (de 35% para 46%) e de 45 a 59 anos (de 32% para 42%).
Comparativo entre Regiões: Estabilidade Econômica e Perspectivas
Na região Nordeste, 30% avaliam que a economia brasileira piorou nos últimos meses (eram 28% em dezembro), índice inferior -dentro da margem de erro e com variação menor na percepção de piora- do que o registrado no Sul (47%, ante 44% na pesquisa anterior), no Sudeste (43%, ante 35%) e Norte/Centro-Oeste (49%, ante 40%).
Entre aqueles que votaram em Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022, 16% veem piora no cenário econômico do país, com oscilação em relação ao levantamento anterior (13%). Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), essa percepção saltou de 59% para 69%.
Na avaliação sobre a situação econômica pessoal, caiu de 35% para 28% o índice dos que apontam melhora, e oscilou de 26% para 28% a percepção de piora. Para 44%, a situação ficou estável (eram 38 % em dezembro do ano passado). Os índices atuais são similares aos registrados em setembro de 2023.
Fonte: © TNH1