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Municípios: São Paulo, Goiânia e Potengi (CE). Último prefeito, Edson Veriato, morreu (13). Causas: COVID-19, motivos de saúde, bacterias/fungos, homicídios internos. Quatro lideranças afetadas.
Os prefeitos eleitos em 2020, num total de 5.565, estão prestes a finalizar seus mandatos até o dia 31 de dezembro deste ano. Em pelo menos 84 municípios (lista a seguir), os prefeitos titulares faleceram, e serão os vices que assumirão a responsabilidade de concluir as gestões. Um exemplo notável é a cidade de Belo Horizonte, onde o prefeito eleito veio a óbito devido a complicações de saúde.
Além disso, em algumas localidades, a transição de poder entre prefeitos titulares e vices tem sido um desafio, resultando em incertezas e instabilidades políticas. Em cidades como Porto Alegre, a ausência do prefeito eleito tem gerado debates sobre a continuidade das políticas públicas e projetos em andamento.
Prefeitos enfrentam desafios em meio à pandemia
Maguito Vilela (MDB), prefeito da capital goiana, faleceu tragicamente após apenas 13 dias de seu mandato. Sua batalha contra uma infecção de bactérias e fungos nos pulmões, decorrente da covid-19, foi árdua. O vice, Rogério Cruz (Republicanos), assumiu o cargo em um momento de luto e incerteza.
Em São Paulo, Bruno Covas (PSDB), então prefeito da cidade, também enfrentou um destino trágico, sucumbindo a um câncer no sistema digestivo em maio de 2021. Seu vice, Ricardo Nunes (MDB), assumiu a responsabilidade e agora se prepara para uma possível reeleição.
A triste realidade é que 90% das mortes de prefeitos estão ligadas a problemas de saúde. Um exemplo recente é o caso do prefeito de Potengi (CE), Edson Veriato, que nos deixou no último sábado (13) devido a um câncer no estômago.
Em 2021, Minas Gerais, um dos estados com maior número de municípios, foi palco de 15 prefeitos que perderam suas vidas logo após assumirem seus mandatos. O Rio Grande do Sul contabilizou 10 mortes, enquanto São Paulo registrou 9 perdas.
Entre os partidos políticos, o MDB foi o mais afetado, com 13 vices assumindo o cargo de prefeito após as mortes. Na sequência, o PSDB teve 10 casos e o PSD, 8.
Em Goiás, assim como o prefeito de Goiânia, outros quatro prefeitos perderam suas vidas devido à infecção por covid-19. Além das tragédias de saúde, houve também casos de mortes violentas, incluindo três prefeitos assassinados este ano. Um deles, Roberto Maciel Santos, de Lajeado do Bugre (RS), foi brutalmente morto dentro da prefeitura, onde seu vice também foi alvo de uma tentativa de homicídio.
Fonte: @ CNN Brasil