ouça este conteúdo
Valiosos sentimentos em “Divertidos 1” e “2”: alegria, tristeza, raiva, medo, nojinho, ansiedade, vergonha, inveja e tédio. Unicos caracteres de Riley e seus primarios: alegria, tristeza, raiva, medo, nojinho. Continuacao: ansiedade, vergonha, inveja, tédio. Lidar com desafios de crescimento, investimentos, objetivos, financimos, mudanca de planos, imprevistos. 70 milhoes de brasileiros sentem incapacidade, frustração, perdas financieras, empregos, emergencias medicas.
As emoções estão à flor da pele com o lançamento do aguardado filme Divertidamente 2 da Disney e Pixar. A expectativa dos fãs é palpável, com debates acalorados sobre o que esperar dessa nova aventura emocionante.
Os sentimentos se misturam enquanto os trailers revelam pequenos vislumbres do enredo de Divertidamente 2. A ansiedade cresce à medida que nos aproximamos da data de estreia, prometendo uma montanha-russa de emoções para os espectadores.
Explorando as Emoções em Divertida Mente Financeira
Confesso que ainda não tive a oportunidade de assistir à parte 2, mas se o primeiro Divertidamente já se destacava entre os meus filmes favoritos pela forma sagaz como aborda o tema das emoções, imagino que a continuação deva superar as expectativas. Mesmo sem ter ido ao cinema ainda, decidi criar uma versão financeira de Divertida Mente.
Para aqueles que não viram nem o primeiro nem o segundo filme, aqui vai um resumo sem spoilers. A história gira em torno dos diferentes sentimentos da protagonista, Riley, uma adolescente que, como todos, enfrenta os desafios e incertezas típicos dessa fase da vida.
Leia também,pode ser do seu interesse:
No primeiro filme, as emoções primárias – Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho – desempenham papéis fundamentais. Na continuação, Ansiedade, Vergonha, Inveja e Tédio entram em cena, enriquecendo a trama com suas características únicas. Essas emoções trabalham em conjunto para ajudar Riley a lidar com suas experiências diárias e os desafios do crescimento.
É possível estabelecer um paralelo entre essas emoções e as finanças pessoais? Sim, é possível. A Alegria representa a busca por manter Riley feliz e otimista, sempre procurando enxergar o lado positivo das situações. No contexto financeiro, a alegria pode ser comparada a investimentos bem-sucedidos e metas de vida alcançadas.
O sucesso nos investimentos vai além dos ganhos financeiros, envolvendo também a sensação de realização e segurança. Já a Tristeza, por sua vez, reflete momentos de melancolia e reflexão. Nas finanças, a tristeza pode surgir ao não conseguir pagar as contas do final do mês ou ao se deparar com a incapacidade de concretizar os planos de vida.
Mais de 70 milhões de brasileiros enfrentam essa realidade, lidando com dívidas acumuladas e carregando o peso do desânimo, desdobrando-se em uma gama de outros sentimentos. E a Raiva? Essa emoção surge quando as coisas não saem como planejado ou quando a frustração decorre de mudanças inesperadas.
No âmbito financeiro, a raiva pode se manifestar ao pagar altos impostos, ao lidar com variações nos rendimentos de investimentos ou quando as coisas fogem do controle. Pessoalmente, sinto raiva ao gastar muito em algo que, no fim das contas, não traz benefícios reais.
O Medo, presente no filme como a emoção que mantém Riley segura, também desempenha um papel crucial nas finanças pessoais. O medo está relacionado à incerteza sobre o futuro, aos imprevistos financeiros como a perda de emprego ou emergências médicas, e ao receio de sair da zona de conforto e explorar novas oportunidades.
A Nojinho, por sua vez, se destaca ao evitar que Riley consuma coisas desagradáveis, mas também impede que ela experimente coisas que poderiam trazer prazer. No contexto financeiro, a nojinho pode ser associada à aversão de muitas pessoas a falar sobre o dinheiro e lidar com questões financeiras desconfortáveis.
Ao explorar as emoções presentes em Divertida Mente, é possível perceber como elas se relacionam não apenas com as experiências pessoais, mas também com as decisões financeiras que tomamos no dia a dia. Entender e reconhecer essas emoções pode ser fundamental para alcançar uma maior consciência financeira e lidar de forma mais eficaz com os desafios e oportunidades que surgem ao longo do caminho.
Fonte: @ Valor Invest Globo
