Bruna Tsuchiya, 32, sofreu brutal ataque no hotel, com hematomas por corpo. Discutiram financeiros, pensão, filhos, agressão, flagrante, audiência, custódia, prisão, pré-preventiva. DEAM, quartos, garagem. Hotel. (147 caracteres)
Em um triste episódio de violência doméstica, um empresário do ramo hoteleiro, Reinaldo Tsuchiya, 54 anos, foi detido em flagrante por tentativa de homicídio contra sua própria filha em Bragança, no Pará. A vítima, Bruna Tsuchiya, 32 anos, foi alvo de agressões brutais com um terçado, resultando em hematomas por todo o corpo. O incidente chocante teve lugar na última quarta-feira (29) e levou Reinaldo a enfrentar uma audiência de custódia, culminando na decretação de sua prisão preventiva.
É crucial combater não só casos extremos como o mencionado, mas também outras formas de violência doméstica que podem ocorrer, como o assalto doméstico e a agressão doméstica. A conscientização e a denúncia desses atos são fundamentais para proteger as vítimas e prevenir futuros incidentes. A sociedade deve unir esforços para erradicar a violência doméstica em todas as suas manifestações, garantindo um ambiente seguro e saudável para todos.
Violência Doméstica: O Caso de Bruna e Reinaldo Tsuchiya
A investigação do caso de violência doméstica está sob responsabilidade da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) da Polícia Civil. Bruna compartilhou fotos chocantes dos hematomas nas redes sociais, denunciando a agressão sofrida. As imagens revelam a gravidade da situação, evidenciando o assalto doméstico que ela enfrentou. A jovem descreveu a experiência como um verdadeiro ‘pesadelo’, chegando a temer pela própria vida nas mãos de seu pai.
Em seu depoimento à polícia, Bruna detalhou que seus pais são separados e dividem o faturamento mensal do hotel. Atuando como procuradora da mãe, ela foi ao local para tratar de questões financeiras e da pensão de seus irmãos mais novos. Segundo a vítima, durante a conversa, seu pai se exaltou e pegou um terçado do escritório, gerando um clima de agressão doméstica.
Assustada, Bruna correu e se refugiou em um dos quartos do hotel. De lá, conseguiu pedir ajuda à mãe e relatar o ocorrido. Seu relato descreve momentos de terror, com o pai tentando arrombar a porta do quarto e proferindo ameaças. A violência só cessou com a chegada da polícia, que prendeu o agressor em flagrante.
Após o incidente, Bruna foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados médicos para os cortes nas mãos causados durante a agressão. A versão do pai, Reinaldo Tsuchiya, difere da narrativa da vítima. Em seu depoimento, ele confirmou a visita da filha ao hotel para receber sua parte no faturamento, mas alegou que a discussão começou por uma dívida de R$ 950 referente à compra de peças para o carro dela.
Reinaldo afirma que Bruna se recusou a pagar a dívida, culminando em um conflito que resultou no uso do terçado. Ele alega que foi a filha quem pegou a arma primeiro, e que ele apenas a tomou, sendo dominado pela fúria em seguida. O suspeito responderá por tentativa de feminicídio e está à disposição da Justiça, enquanto a investigação do caso segue em sigilo.
Este caso trágico destaca a gravidade da violência doméstica e a importância de se abordar questões como agressão, flagrante, audiência, custódia e prisão de forma eficaz. A atuação da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) é fundamental para lidar com situações como essa, garantindo a proteção das vítimas e a punição dos agressores.
Fonte: © Notícias ao Minuto