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Confirme aportes se a empresa vence leilão de 4 bilhões para 2,8GW termelétrica, Celse. Trimestre: estudos, engenharia, licitação. Para hydrog. e hidrelétricas, abastecimento intensivo. Demora suprimento fragil: Brasil, Sergipe, Hub. Situação: umido, conexão, despacho. Hidrologia variável. Oportunidades realizações: capacidade, licitação, período.
Em um movimento de expansão significativa, a Eneva planeja investir cerca de R$ 4 bilhões para ampliar a capacidade da termelétrica Celse em Sergipe para 2,8 GW, superando os atuais 1,6 GW. Essa estratégia ambiciosa, revelada pelo diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios, Marcelo Cruz Lopes, à Reuters, demonstra o compromisso da empresa com o crescimento e a inovação no setor energético.
Com um investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões, a Eneva está se preparando para uma expansão considerável em seu hub em Sergipe, elevando a capacidade da termelétrica Celse para 2,8 GW. Esses planos ousados refletem a busca contínua da empresa por excelência operacional e liderança no mercado de energia, mostrando sua determinação em fornecer soluções energéticas eficientes e sustentáveis.
Expansão da capacidade termelétrica da Celse para 2,8 GW
No certame do governo, cuja data ainda não está definida, a empresa prevê fechar também a recontratação das térmicas Parnaíba I e Parnaíba III, cujos contratos vencem no fim de 2027. A empresa demonstra estar preparada para ser competitiva nesse leilão, conforme mencionado pelo executivo em entrevista. Ele ressaltou a importância de estimativas de orçamento baseadas em estudos de engenharia em desenvolvimento. Após participar de um evento em Aracaju, o executivo destacou a relevância da expansão da capacidade termelétrica da Celse para 2,8 GW.
Economicamente, a expansão trará benefícios significativos, refletindo em uma economia na conta de luz para empresas e consumidores. A usina da Eneva, uma das maiores do país, desempenhará um papel crucial ao absorver parte da oferta de gás natural remanescente da unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) da empresa. Com capacidade de 21 milhões de m³/dia, a unidade está localizada na região metropolitana de Aracaju, no litoral de Sergipe. Atualmente, a Celse consome cerca de 6 milhões de m³/dia, e a expansão prevista demandará aproximadamente 7 milhões de m³/dia, conforme mencionado pelo executivo.
A licitação, que promete gerar oportunidades para geradores termelétricos e hidrelétricos, estava inicialmente programada para agosto. No entanto, o Ministério de Minas e Energia ainda não divulgou as regras finais e um cronograma atualizado. A demora para a realização do leilão pode resultar em uma situação de fragilidade para o sistema, especialmente diante de um cenário desafiador de suprimento de energia no Brasil. Com reservatórios de hidrelétricas em níveis confortáveis, mas com projeções desfavoráveis para a hidrologia, o país enfrenta um período crítico.
O diretor da Eneva expressou preocupação com a possibilidade de um período de despacho mais intenso no último trimestre do ano, dependendo do cenário hídrico que se concretizar. A empresa, que detém o segundo maior parque térmico do Brasil, está atenta às demandas do sistema e se prepara para um possível aumento na necessidade de despacho de energia. A conexão do Hub Sergipe à malha de gasodutos da transportadora de gás TAG é um marco importante, com previsão de início das operações do novo trecho do gasoduto em outubro. Isso permitirá que a Celse tenha o gás natural nacional como uma alternativa viável em seu processo de expansão.
Fonte: @ Info Money