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Quinta-feira, 27: Esquiose Idiopática sob linha. Dia Internacional, CNN revela: graus de desvio, estiramento, alterações musculo-neurológicas, desgaste coluna vertebral, paciente em 80%. Junho Verde: Osteogênese imperfeita, graus de curvatura, termos da Campanha.
A esquiose, encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral, é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste Dia Internacional da Esquiose Idiopática (EIA), é importante conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para aqueles que sofrem com essa condição. A esquiose pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, tornando essencial a atenção e o cuidado contínuo com a saúde da coluna.
A esquiose já é um tema relevante ao longo do ano, mas ganha ainda mais visibilidade durante o mês de junho, quando são promovidas ações de conscientização e informação sobre os cuidados com a coluna. É fundamental que a sociedade esteja atenta aos sinais e sintomas da esquiose, buscando ajuda médica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. A prevenção e o acompanhamento regular são essenciais para garantir o bem-estar e a saúde daqueles que convivem com a esquiose.
Esquiose: Dia Internacional da Esquiose Idiopática
Esquiose é tema de campanha Junho Verde, destinada a conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce da doença — que acomete cerca de 4% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Osteogênese imperfeita: entenda a doença conhecida como ‘ossos de vidro’. Implante cerebral para tratar epilepsia reduz convulsões de paciente em 80%. O que é pré-diabetes? Entenda os riscos e veja como identificar. Em diálogo com a CNN, Luciano Miller, ortopedista e cirurgião de coluna do Hospital Israelita Albert Einstein, afirma que a escoliose é definida como um ‘desvio da coluna no plano frontal acima de 10 graus’. ‘É importante essa definição de 10 graus porque pequenos desvios fazem parte da normalidade’, ressalta o profissional. Já o tipo definido como idiopática, têm como origem ‘alterações genéticas e ocorrem com mais frequência durante o estirão de crescimento’, aponta o especialista. Ou seja, se desenvolve em crianças e adolescentes. Segundo o médico, estas são as mais comuns e atingem principalmente mulheres. Tipos de escoliose Além da idiopática, a escoliose ainda pode ser classificada de outras três formas: congênita; neuromuscular; e degenerativa. ‘A escoliose congênita é uma forma da doença em que a pessoa já nasce com a deformidade na coluna. Esse tipo resulta de malformações vertebrais presentes desde o nascimento’, afirma o especialista. Já a neuromuscular é uma variação da escoliose ‘comum’. Essa têm como origem alterações musculares ou neurológicas. ‘Entre as deformidades mais frequentes nesse grupo estão a paralisia cerebral, distrofias musculares, mielomeningocele ou deformidades pós-traumáticas’, diz Luciano. A degenerativa, por sua vez, se desenvolve na vida adulta e é causada pelo desgaste da coluna vertebral. Sintomas e diagnóstico da escoliose Nos casos mais leves, a condição pode ser assintomática e descoberta apenas durante exames de rotina. ‘Em casos mais severos, os sintomas incluem dor nas costas, assimetria nos ombros ou quadris, uma escápula mais proeminente que a outra e problemas respiratórios, devido à compressão dos pulmões’, explica o ortopedista. Para saber se tem escoliose, é necessário que o paciente faça uma avaliação das costas, analisando a simetria entre a altura dos ombros, escápulas, cristas ilíacas (estrutura que se estende ao longo do topo da pelve) e costelas. Em caso de dúvida, deve-se consultar um especialista e realizar uma radiografia de toda a coluna. ‘O mais importante é o diagnóstico precoce para evitar a evolução da curvatura. Quando há uma angulação grande, a cirurgia pode corrigir totalmente’, aponta Luciano. Tratamento da escoliose De acordo com o especialista, o tratamento da escoliose depende de vários fatores, como a idade do paciente, a gravidade da curvatura e a probabilidade de progressão da deformidade. ‘Para casos leves, o acompanhamento regular e exercícios específicos podem ser suficientes. Em adolescentes, o uso de coletes ortopédicos.
Fonte: © CNN Brasil