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Descubra como o novo tratamento com gene USAG-1 limita anodontia, bloqueia expressões gengivais e desenvolve dentário, revolucionando odontologia contra doenças dentárias e perdida de dentes, usando anticorpos. Limites de ensaios clínicos.
Quando se depara com a perda de um dente permanente ou a necessidade de extração por orientação profissional, muitas pessoas se sentem desanimadas, afinal, a recuperação do dente natural não é uma opção viável. Contudo, e se houvesse a chance de ter dentes regenerados a cada extração de um dente fixo, possibilitando assim a renovação da sua arcada dentária?
Os avanços na área da odontologia regenerativa têm despertado interesse crescente, oferecendo a promessa de dentes regenerativos que se renovam naturalmente. Imagine a possibilidade de ter um sorriso saudável e completo, graças aos dentes regenerados que surgem no lugar dos extraídos, trazendo de volta a funcionalidade e estética bucal desejadas.
Dentes Regenerados: A Revolução na Odontologia
Parece quase uma trama de ficção científica, porém a realidade é que a ciência está à beira de tornar essa possibilidade em algo concreto. Um novo medicamento, com o propósito de regenerar os dentes perdidos, está prestes a entrar em fase de testes clínicos no Japão até o final deste ano. Mas como exatamente esse remédio irá operar? O MinhaVida detalhou mais informações sobre esse novo experimento que pode representar uma grande inovação na odontologia.
Será possível ter dentes que se regeneram? A chave desse tratamento reside no gene USAG-1, identificado na região molar em desenvolvimento. A equipe de pesquisa identificou uma conexão entre esse gene e os limites do desenvolvimento dentário em camundongos. Em um estudo divulgado em 2021 na revista Scientific Reports, os pesquisadores descreveram os avanços desse experimento: através de um anticorpo, eles foram capazes de bloquear a expressão desse gene em camundongos e furões, resultando no crescimento de novos dentes.
Inicialmente, o objetivo principal desse novo tratamento é auxiliar indivíduos com anodontia, especialmente crianças, que sofrem de um distúrbio genético raro caracterizado pela ausência total de dentes. Após atender a essa necessidade prioritária, a equipe acredita que será viável aplicar o tratamento em pessoas que perderam dentes devido a outras condições, como as doenças gengivais – que estão entre as enfermidades odontológicas mais comuns na população.
Atualmente, essa pesquisa encontra-se em fase de ensaios clínicos, indicando que o medicamento já está sendo testado em seres humanos. Caso o tratamento seja bem-sucedido em todas as etapas necessárias, a equipe projeta que ele poderá estar disponível em 2030.
Enquanto aguardamos a aprovação do medicamento de regeneração dentária, a odontologia oferece uma alternativa altamente eficaz para aqueles nesta situação: o implante dentário. Em um artigo anterior redigido para o MinhaVida, o odontologista Milton Sabino esclareceu que os implantes dentários representam, sem dúvida, uma revolução na odontologia para indivíduos que perderam um ou mais dentes.
Os implantes dentários são a escolha ideal para quem busca uma solução permanente e não se importa em investir um pouco mais financeiramente nisso. Além disso, são uma excelente opção para quem deseja uma solução que se assemelhe o máximo possível a um dente natural. Consulte um dentista de confiança e explore as possibilidades desse procedimento.
Fonte: @ Minha Vida