Análise de 237 não vacinados teve graves COVID-19 casos: danos a longo prazo requerem vigilância; 2 anos depois: alta hospitalar, comprometimento respiratório, inflamação pulmonar, ventilação mecânicas, determinantes, lesões tardias, cicatrização, progressiva falta de ar, tosse, seca.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o encerramento da emergência sanitária da covid-19, no entanto, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) e publicado na revista científica The Lancet, aproximadamente 90% dos indivíduos que contraíram a doença correm o risco de enfrentar sequelas pulmonares pós-covid mesmo anos após receberem alta hospitalar. A pesquisa, que analisou 237 pacientes que estiveram hospitalizados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em São Paulo, revelou que 92,4% deles apresentaram algum tipo de comprometimento respiratório após terem se recuperado da doença.
Essas descobertas alertam para a importância do acompanhamento médico frequente para monitorar e tratar as possíveis sequelas pulmonares pós-covid. É crucial garantir a saúde respiratória e a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam as sequelas respiratórias pós-covid. A conscientização sobre os desafios contínuos relacionados à recuperação da Covid-19 é fundamental para fornecer suporte adequado e personalizado a todos os indivíduos afetados pela doença.
Estudo Revela Impacto Prolongado das Sequelas Pulmonares Pós-Covid
a alta hospitalar, pacientes que tiveram casos graves de covid-19 ainda enfrentam as repercussões das sequelas respiratórias pós-covid. A análise realizada evidenciou sinais de inflamação pulmonar e o desenvolvimento de fibrose, indicando que as sequelas pulmonares pós-covid persistem no longo prazo. Essas condições podem acompanhar os pacientes por um período estendido, afetando sua qualidade de vida e saúde respiratória.
Fatores Determinantes para o Desenvolvimento de Sequelas Respiratórias Pós-Covid
O estudo, coordenado pelo professor Carlos Carvalho, destacou que o tempo de internação, a necessidade de ventilação mecânica invasiva e a idade avançada são fatores determinantes para o surgimento de lesões tardias, como a fibrose pulmonar. Essa condição resulta de problemas na cicatrização pulmonar, levando a um quadro de falta de ar progressiva e tosse seca frequente, impactando a respiração dos pacientes a longo prazo.
Comorbidades e Sequelas Pulmonares Tardias Pós-Covid
Embora doenças pré-existentes, como obesidade e hipertensão, sejam consideradas fatores de risco para a saúde pulmonar, o estudo não identificou associação direta entre essas comorbidades e o desenvolvimento de fibrose pulmonar tardia em pacientes que tiveram covid-19. Isso ressalta a complexidade das sequelas pulmonares pós-covid e a necessidade de compreender melhor seus mecanismos de desenvolvimento.
Desafios no Período Pós-Covid: Monitoramento e Atualização Contínua
O período pós-covid continua sendo um desafio para a comunidade médica e científica, que busca compreender e lidar com as sequelas pulmonares que afetam a qualidade de vida dos pacientes. O professor Carvalho enfatiza a importância de um monitoramento contínuo da saúde pulmonar a longo prazo, a fim de identificar precocemente possíveis complicações e intervir de forma adequada.
Avanços e Desafios na Abordagem das Sequelas Pulmonares Pós-Covid
A pesquisa destaca a necessidade de atenção especial aos pacientes que apresentam sequelas respiratórias pós-covid, especialmente aqueles que enfrentaram casos graves da doença. O conhecimento sobre as repercussões pulmonares prolongadas após a covid-19 é essencial para garantir um cuidado abrangente e personalizado, visando melhorar a qualidade de vida e a função respiratória desses indivíduos.
Fonte: @ Estadão