Brasil subiu cinco posições no ranking divulgado. Estudo patrocinado pela ONU destaca bom equilíbrio e ausência de corrupção. Novas gerações se destacam.
O relatório patrocinado pela ONU divulgado nesta semana apontou a felicidade como um dos principais indicadores de qualidade de vida. A Finlândia se destacou mais uma vez como o país mais feliz do mundo, conquistando o primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo. Enquanto isso, o Brasil alcançou a 44ª colocação, demonstrando um avanço de cinco posições em relação ao ano anterior.
Além disso, é possível notar que a felicidade está diretamente ligada ao bem-estar e à satisfação dos cidadãos. Países como Uruguai e Chile, que ocupam posições superiores à do Brasil, também se destacam por oferecer qualidade de vida e oportunidades que contribuem para o aumento da alegria da população.
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Ranking divulgado: Países nórdicos lideram lista de felicidade
Os países nórdicos continuam liderando o ranking de felicidade, com Dinamarca, Islândia, Suécia e Finlândia ocupando os primeiros lugares. Em contrapartida, o Afeganistão, afetado por uma catástrofe humanitária após o retorno do Talibã em 2020, figura em último lugar na lista de 143 países avaliados.
Novas posições e ausência de Estados Unidos e Alemanha no top 20
Neste ano, Costa Rica e Kuwait entraram para o top 20, ocupando as posições 12 e 13, respectivamente, enquanto pela primeira vez em mais de 10 anos, Estados Unidos e Alemanha não figuram entre os 20 países mais felizes, ocupando as posições 23 e 24. Destaca-se que nenhum dos países mais populosos do mundo está entre os 20 primeiros do ranking.
Retrocessos e avanços no índice de felicidade
O relatório aponta os maiores retrocessos no índice de felicidade desde 2006-2010, sendo eles Afeganistão, Líbano e Jordânia, enquanto Sérvia, Bulgária e Letônia registraram fortes avanços na busca pela felicidade.
Fatores-chave analisados no relatório da ONU
O relatório mundial de felicidade é divulgado anualmente pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU desde 2012. Ele se baseia na avaliação que as pessoas fazem de sua própria felicidade, levando em consideração fatores como apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Influência de fatores como equilíbrio e confiança na felicidade
A pesquisadora Jennifer De Paola destaca a importância do bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, bem como a confiança nas instituições e o acesso gratuito à saúde e educação para a satisfação dos finlandeses. Segundo ela, os finlandeses têm uma compreensão mais acessível do que é uma vida bem-sucedida em comparação com outros países.
Desafios para as novas gerações e alerta para desigualdade na felicidade
O relatório aponta que as novas gerações demonstram um sentimento de felicidade mais forte do que as pessoas mais velhas em muitas regiões. No entanto, a desigualdade na felicidade tem aumentado em diversas regiões, com exceção da Europa, o que é considerado um fator preocupante pelos autores do relatório.
Fonte: © G1 – Globo Mundo