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Dilemar Cardoso, conhecida como Djidja, morta em Manaus em 28 de maio. Causa suspeita: overdose de cetamina. IML relata depressão de bulbar centros cardiorrespiratórios. Supostamente, ela pertencera a um grupo religioso seita. Eles, como líderes, efetivamente administravam Pai, Mãe e Vida, causas não especificadas.
A Polícia Civil do Amazonas deteve hoje o ex-companheiro de Djidja Cardoso, 32 anos, Bruno Roberto, e o personal trainer Hatus Silveira, sob a suspeita de participação em uma seita que promove o uso de cetamina. A investigação revelou que o grupo se reunia secretamente em uma casa abandonada nos arredores da cidade.
Segundo as autoridades, a seita tinha como objetivo principal recrutar novos membros através de técnicas de manipulação mental. O líder do grupo, conhecido apenas como ‘O Mestre’, alegava ter poderes sobrenaturais e afirmava que a religião tradicional era uma forma de controle da sociedade. As vítimas eram induzidas a participar de rituais bizarros, nos quais a cetamina era utilizada como um meio de alcançar a ‘iluminação espiritual’.
Investigação sobre a suposta seita religiosa envolvendo a morte de Djidja Cardoso
Dilemar Cardoso, mais conhecida como Djidja Cardoso, foi encontrada sem vida em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio, sob suspeita de overdose de cetamina, uma substância com propriedades sedativas e psicodélicas. O laudo do IML apontou a depressão dos centros cardiorrespiratórios como a causa do óbito.
A Polícia Civil continua investigando o caso de Djidja como uma morte a ser esclarecida, ouvindo depoimentos e coletando evidências. Djidja era uma empresária conhecida por sua atuação como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, entre os anos de 2016 e 2020.
As autoridades estão averiguando se a família de Djidja estava envolvida com um grupo religioso suspeito de promover o uso da cetamina. Segundo relatos, essa suposta seita religiosa era chamada de ‘Pai, Mãe e Vida’.
Bruno Roberto Lima, ex-namorado de Djidja, está sendo procurado pela polícia para prestar esclarecimentos. Enquanto isso, o advogado de Hatus Silveira, pessoa ligada ao caso, ainda não se manifestou.
Hatus Silveira, que se apresenta como coach e era o preparador físico de Djidja, negou qualquer ligação com a família da falecida e com o uso da cetamina. Ele afirmou que a família estava tão envolvida com a droga que tentava influenciar outras pessoas a participarem também.
A mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso Rodrigues, e seu irmão, Ademar Farias Cardoso Neto, foram detidos juntamente com mais quatro indivíduos, sob suspeita de envolvimento com a seita religiosa. A defesa dos familiares de Djidja alegou insanidade mental.
Durante as investigações, o ex-namorado de Djidja mencionou a existência de uma suposta seita que administrava o uso da cetamina para induzir outras pessoas. A polícia tem indícios de que essa seita esteja ligada a casos de estupro e cárcere privado.
A operação resultou na apreensão de diversos materiais, incluindo seringas, produtos para acesso venoso, agulhas, cetamina, celulares, documentos e computadores. Uma clínica veterinária também foi alvo de buscas por suspeita de fornecer a substância ilegalmente.
Os líderes do grupo religioso suposto convenciam os seguidores de que o uso compulsivo da cetamina poderia levá-los a um plano superior. As autoridades expressaram preocupação com a exposição do caso e pediram respeito à privacidade da família de Djidja durante as investigações.
Fonte: © Notícias ao Minuto