ouça este conteúdo
Zonas azules: Regiões como Okinawa, Loma Linda, Nicoya, Icária e Sardenha. Residentes praticam estilo de vida adotado: se movimentam naturalmente, gerenciam estresse, consumem plantas, jardinagem, práticas, contacto com natureza, hobbies ao ar livre, baixos níveis de cortisol e liberação de endorfinas. (148 caracteres)
Em diversas regiões do mundo, existem locais de longevidade conhecidos como zonas azuis, onde as pessoas desfrutam de uma vida longa e saudável. Nestes lugares, como Okinawa, Loma Linda, Península de Nicoya, Icária e Sardenha, é comum encontrar indivíduos que ultrapassam os 100 anos de idade, revelando os segredos para uma longevidade extraordinária.
Nesse cenário de longa vida, a harmonia entre hábitos saudáveis, conexões sociais e uma dieta balanceada desempenha um papel fundamental na promoção da longevidade. Em cada zona de longa vida, os moradores compartilham um estilo de vida que valoriza a atividade física, o contato com a natureza e a alimentação rica em alimentos frescos e naturais. Esses elementos se combinam para criar um ambiente propício não apenas para viver mais, mas também para desfrutar de uma vida plena e ativa, marcada pela longevidade e bem-estar.
Longevidade e Zonas Azuis: Segredos para uma Vida Saudável
Diversos pesquisadores exploram as particularidades das regiões conhecidas como zonas de longa vida, onde a longevidade é um fenômeno comum. Entre eles, destaca-se Dan Buettner, renomado especialista no assunto. Em uma palestra online sobre longevidade, promovida pelo Global Wellness Institute, Buettner compartilhou insights valiosos sobre o cenário de longa vida em lugares como Okinawa, Loma Linda, Península de Nicoya, Icária e Sardenha.
Uma das práticas comuns nessas comunidades é a jardinagem, uma atividade que vai muito além de cultivar plantas. Para Buettner, a jardinagem encapsula três pilares essenciais das Zonas Azuis: movimentar-se de forma natural, gerenciar o estresse e consumir alimentos provenientes da natureza.
Ao plantar sementes e cuidar das plantas ao longo dos meses, os habitantes dessas regiões se engajam em um ciclo de conexão com a terra e os alimentos que consomem. A colheita de vegetais frescos cultivados em seus próprios quintais torna-se não apenas uma fonte de nutrição, mas também de satisfação e bem-estar.
Estudos mostram que a jardinagem não só beneficia a saúde física, mas também a saúde mental. Pesquisas publicadas em revistas especializadas, como Landscape and Urban Planning, apontam que os praticantes de jardinagem experimentam níveis semelhantes de bem-estar e felicidade aos praticantes de atividades físicas mais intensas.
A interação com a natureza durante a jardinagem pode melhorar o humor, reduzir os sintomas de depressão e promover a liberação de endorfinas, os hormônios do prazer. Para os psicólogos Lizandra Arita e Romanni Souza, o manejo do estresse por meio de atividades prazerosas, como a jardinagem, é fundamental para manter a saúde mental e física em equilíbrio.
Ao adotar hobbies positivos e que proporcionem momentos de relaxamento e conexão com a natureza, é possível reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e promover uma maior clareza mental. Cultivar o hábito de se movimentar ao ar livre, cuidar de um jardim e desfrutar dos frutos dessa prática são passos simples, mas poderosos, rumo a uma vida longa e saudável.
Fonte: @ Minha Vida