Após dois anos de rendas baixas, gestores de fundos multimercados e de ações apresentaram novas ofertas no evento, buscando reatar investidores. Prévia necessária: altas Selic, corrida, questões, recuperação, performance, captação, ambiente subindo.
Em meio às turbulências do mercado, é fundamental escolher as melhores opções de rendas para garantir um bom desempenho financeiro. Na Expert XP deste ano, os investidores que optaram por rendas variáveis saíram na frente, mostrando que a diversificação é a chave para o sucesso nos investimentos.
Enquanto alguns preferem a segurança da renda-fixa, outros buscam as oportunidades de crescimento da renda-variável. Independentemente da escolha, é importante estar atento às tendências do mercado e às oportunidades que surgem, para garantir um futuro financeiro sólido. Afinal, na corrida das rendas, quem souber montar no cavalo certo sairá na frente.
Rendas e Performance: Desafios e Oportunidades no Mercado Financeiro
Mas a principal questão para profissionais desse setor hoje é como virar essa corrida e, assim, salvaguardar suas taxas de performances. LEIA TAMBÉM Verde, Ibiuna e JGP dão as costas para o Brasil: onde investem os gigantes? Olha a provocação! Warren leva assessores da XP de Ferrari para Expert Assim como a mula, a renda fixa é devagar mas resiliente. Não tem arranque, mas tem força. Entrega de forma consistente, apesar das incertezas e das (constantes) adversidades no Brasil. Já a renda variável brasileira é como um cavalo manco. Tem arranque, potencial de performance, deveria percorrer distâncias a um ritmo médio maior que o da mula. Mas ela está longe de sua capacidade e não tem fôlego para trajetos longos. Pior: diante de qualquer obstáculo, cai. Assim, o ‘otimismo cauteloso’ nos discursos de outrora virou algo mais para um ‘fatalismo sereno’ hoje. Há dois anos com dificuldades para ‘correr’ numa pista sem visibilidade e com um cavalo mal alimentado, gestores foram assombrados pelos resultados da ‘janela ruim’, em que perderam para o CDI, na Expert XP deste ano. E as questões que chegavam até eles mais pareciam enigmas – o que não é nada com que já não estejam acostumados. ‘E aí, a bolsa vai subir ou vai cair?’, abordavam os assessores de investimentos. Sentia-se no tom a avidez por levar mensagens de esperança para seus clientes. ‘A Selic vai subir mesmo agora em setembro? Em que patamar a taxa para?’ ‘Sabemos que não vamos retomar a captação antes de as projeções que fazemos para melhora do mercado com o corte dos juros nos Estados Unidos se tornarem fatos. Aí, primeiro teremos uma recuperação de performance, só depois de captação. O investidor está irredutível agora, num ambiente de Selic voltando a subir’, disse um gestor de fundo de ações ao Valor Investe. ‘E tudo bem. Isso [recuperação da captação] vai acontecer. Só não será nesses próximos seis meses. Talvez nem no próximo ano.’ 12 meses atrás, naquele mesmo pavilhão, por aqueles mesmos corredores, a tensão disfarçada pelos sorrisos fazia mais em contrário, ao realçar as testas franzidas. ‘Vale a pena investir em bolsa no Brasil’, diziam entredentes na Expert do ano passado. ‘As ações estão muito baratas. Daqui, só tem como a bolsa subir’. Parecia haver mais torcida do que convicção na mensagem proferida pelos corredores. Mas fato é que, naquele começo de setembro de 2023, o Ibovespa estava nos 115 mil pontos. Então, os que ouviram os conselhos espalhados no ano passado tiveram uma janela com 17% de alta no Ibovespa para surfar nesses 12 meses. Com direito à renovação de recordes no índice – e também a levar ‘caldos’ dessa onda, é verdade. ‘Não enxergávamos uma tendência antes. Havia muitas incertezas, e os mercados estavam muito correlacionados, todos dependentes do corte de juros americano. Para frente, já começamos a enxergar tendências. Agora o mercado está ‘do jeito’ para os fundos. Quero dizer, está mais fácil apresentar nossas projeções para os assessores de investimento aqui na
Rendas e Captação: Desafios e Oportunidades no Cenário Financeiro
Mas a principal questão para profissionais desse setor hoje é como virar essa corrida e, assim, salvaguardar suas taxas de performances. LEIA TAMBÉM Verde, Ibiuna e JGP dão as costas para o Brasil: onde investem os gigantes? Olha a provocação! Warren leva assessores da XP de Ferrari para Expert Assim como a mula, a renda fixa é devagar mas resiliente. Não tem arranque, mas tem força. Entrega de forma consistente, apesar das incertezas e das (constantes) adversidades no Brasil. Já a renda variável brasileira é como um cavalo manco. Tem arranque, potencial de performance, deveria percorrer distâncias a um ritmo médio maior que o da mula. Mas ela está longe de sua capacidade e não tem fôlego para trajetos longos. Pior: diante de qualquer obstáculo, cai. Assim, o ‘otimismo cauteloso’ nos discursos de outrora virou algo mais para um ‘fatalismo sereno’ hoje. Há dois anos com dificuldades para ‘correr’ numa pista sem visibilidade e com um cavalo mal alimentado, gestores foram assombrados pelos resultados da ‘janela ruim’, em que perderam para o CDI, na Expert XP deste ano. E as questões que chegavam até eles mais pareciam enigmas – o que não é nada com que já não estejam acostumados. ‘E aí, a bolsa vai subir ou vai cair?’, abordavam os assessores de investimentos. Sentia-se no tom a avidez por levar mensagens de esperança para seus clientes. ‘A Selic vai subir mesmo agora em setembro? Em que patamar a taxa para?’ ‘Sabemos que não vamos retomar a captação antes de as projeções que fazemos para melhora do mercado com o corte dos juros nos Estados Unidos se tornarem fatos. Aí, primeiro teremos uma recuperação de performance, só depois de captação. O investidor está irredutível agora, num ambiente de Selic voltando a subir’, disse um gestor de fundo de ações ao Valor Investe. ‘E tudo bem. Isso [recuperação da captação] vai acontecer. Só não será nesses próximos seis meses. Talvez nem no próximo ano.’ 12 meses atrás, naquele mesmo pavilhão, por aqueles mesmos corredores, a tensão disfarçada pelos sorrisos fazia mais em contrário, ao realçar as testas franzidas. ‘Vale a pena investir em bolsa no Brasil’, diziam entredentes na Expert do ano passado. ‘As ações estão muito baratas. Daqui, só tem como a bolsa subir’. Parecia haver mais torcida do que convicção na mensagem proferida pelos corredores. Mas fato é que, naquele começo de setembro de 2023, o Ibovespa estava nos 115 mil pontos. Então, os que ouviram os conselhos espalhados no ano passado tiveram uma janela com 17% de alta no Ibovespa para surfar nesses 12 meses. Com direito à renovação de recordes no índice – e também a levar ‘caldos’ dessa onda, é verdade. ‘Não enxergávamos uma tendência antes. Havia muitas incertezas, e os mercados estavam muito correlacionados, todos dependentes do corte de juros americano. Para frente, já começamos a enxergar tendências. Agora o mercado está ‘do jeito’ para os fundos. Quero dizer, está mais fácil apresentar nossas projeções para os assessores de investimento aqui na
Fonte: @ Valor Invest Globo