Fachadas ativas em SP pós Plano Diretor 2014 por Grazielle Gomes: integração urbana, segurança, publicidade, mudanças visuais.
A inclusão de Fachadas ativas nos projetos arquitetônicos das cidades traz um novo olhar para a relação entre os espaços urbanos. A proposta busca promover a integração e a interação entre os edifícios e a comunidade, transformando a paisagem urbana em um ambiente mais acolhedor e convidativo.
Além disso, as Fachadas participativas têm o potencial de estimular a economia local, atraindo mais visitantes e proporcionando novas experiências aos moradores. Ao incorporar elementos como arte, tecnologia e design, as Fachadas dinâmicas se tornam pontos de referência na cidade, enriquecendo a vivacidade e a diversidade do ambiente urbano de forma inovadora.
Fachadas Ativas: Transformando a Interação Urbana
O Plano Diretor Estratégico estabeleceu um benefício substancial para as incorporadoras que investem em Fachadas Ativas. Podem receber até 50% da área do terreno, dependendo do Zoneamento. Inicialmente, essa mudança causou receio entre as incorporadoras, preocupadas com a possível desvalorização dos empreendimentos. No entanto, o efeito foi justamente oposto.
A Lei proposta visa resgatar a ideia de tornar os térreos mais ativos, promovendo uma maior integração com a comunidade, transformando as calçadas em espaços acolhedores. As Fachadas Ativas incentivam a circulação de pessoas pelos bairros, aumentando a sensação de segurança nas ruas.
As Fachadas Interativas substituem os tradicionais Muros e Grades, abrindo novas possibilidades de interação e conectando espaços públicos e privados. Essa mudança desafia a rigidez dos empreendimentos, fomentando uma relação mais harmoniosa entre a cidade e seus habitantes.
A tendência das Fachadas Ativas gerou um novo modelo de empreendimento, o Uso Misto, que tem conquistado espaço no mercado imobiliário. Escolher por esse modelo exige uma análise cuidadosa do entorno, garantindo a viabilidade e o sucesso do projeto.
Exemplos de sucesso, como o mercado St.Marche na Rua Nova York, no Brooklin, demonstram a eficácia da implementação das Fachadas Ativas. Estabelecimentos como o restaurante Arturito, no Alameda Jardins, e a nova agência do Banco Itaú no White 2880, na Av. Rebouças, provam o potencial dessas estruturas para enriquecer a vida urbana.
As Fachadas Dinâmicas, ao integrar residências, comércios e lazer, criam uma malha urbana vibrante e atrativa para os cidadãos. Essa combinação proporciona uma experiência completa e enriquecedora.
Ao implementar as Fachadas Participativas no nível da rua, os espaços de lazer se deslocam para áreas como a cobertura, enriquecendo a vista e valorizando o empreendimento como um todo. Essa abordagem melhora a qualidade de vida dos moradores e frequentadores.
A implementação bem-sucedida das Fachadas Ativas não apenas agrega valor à cidade, mas também impulsiona a economia local. No entanto, é crucial garantir que esses espaços sejam utilizados de forma eficiente, evitando tornarem-se áreas ociosas.
A proposta inovadora das Fachadas Ativas, estabelecida há uma década, continua a inspirar novas formas de interação urbana e desenvolvimento sustentável.
Fonte: © Estadão Imóveis