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Prédios-caixão: risco de desabamento pagou R$ 120mil a aises de propriedade. Fundo de Compensação, governamentos salários, Ministério da Fazenda acordaram com CAixa Econômica Federal e mutuários sobre financiamento habitacional. Luta pela moradia desocupou, auxílio-moradia distribuído. (148 caracteres)
Em meio à preocupação com a segurança das famílias que residem nos prédios-caixão da região metropolitana do Recife, as indenizações de R$ 120 mil estão sendo pagas conforme o acordo firmado. Essa medida visa garantir a tranquilidade e o amparo necessário para as famílias afetadas por essa situação delicada.
É fundamental que as autoridades locais atuem de forma rápida e eficaz para garantir a realocação dessas famílias em residências seguras e adequadas. A prioridade deve ser oferecer novas habitações que atendam às necessidades dos moradores, garantindo assim sua proteção e bem-estar.
Famílias beneficiadas com acordo de indenização recebem auxílio-moradia
As entregas dos cheques ocorreram em uma cerimônia especial, realizada na capital pernambucana, com a presença ilustre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da governadora do estado, Raquel Lyra, e outras autoridades dos governos federal e estadual. O acordo entre a Caixa Econômica Federal, os governos federal e estadual, e os mutuários foi anunciado no mês anterior e está sendo efetuado com recursos do Fundo de Compensação de Variações Salariais, gerenciado pelo Ministério da Fazenda.
O montante disponibilizado pelo governo federal para as indenizações é de R$ 1,7 bilhão, destinado a cerca de 13 mil famílias. São 431 prédios-caixão em alto risco localizados nas cidades de Paulista, Camaragibe, Jaboatão de Guararapes, Olinda e Recife. Durante três décadas, foram registrados 20 desabamentos na região, resultando na perda de vidas. A previsão é que até o final do ano, 133 empreendimentos em risco iminente de desabamento sejam desocupados.
Os prédios serão demolidos e os terrenos repassados pelo governo federal ao governo estadual para destinação de interesse social, priorizando moradias populares, creches e outras estruturas. A construção dos prédios-caixão, que não é adequada para a região, foi amplamente utilizada na década de 1970 no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), programa de financiamento habitacional do governo.
O processo de acordo envolveu diversos órgãos e instituições, incluindo a União, o estado de Pernambuco, municípios, Caixa Econômica, ministérios públicos, Justiça Federal, Congresso Nacional e seguradoras privadas. Os acordos estão sendo homologados judicialmente, com os valores sendo pagos mediante comprovação formal de propriedade das famílias. Mais de 8 mil ações foram movidas por mutuários de prédios-caixão do SFH.
Durante a entrega dos cheques, Lula ressaltou a importância do Estado em resolver os problemas das famílias e a demora injustificada para receber as indenizações. Os apartamentos nos prédios-caixão continuam ocupados em sua maioria por famílias sem-teto, através de movimentos de luta pela moradia, que não são proprietárias.
O governo estadual, em colaboração com o Ministério das Cidades, planeja desocupar os prédios ameaçados, oferecendo auxílio-moradia às famílias, além de prioridade em programas de moradia. O auxílio atual é de R$ 250, com a promessa da governadora Raquel Lyra de aumentar para R$ 350 no futuro. O objetivo é garantir que todos os ocupantes dos prédios recebam suporte habitacional e sejam incluídos nos programas de moradia.
Fonte: @ Agencia Brasil