Mais de 5 mil registros de febre alta em Brasil, atingiu Rio e outros estados. Arbovírus Orthobunyavirus (Peribunyaviridae) causado por Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus. Sintomas: calafrios, dores de cabeça, musculares, articulações, náuseas, vômitos, erupção cutânea. Região amazônica. Surtos de febras altas, associadas a mosquitos, pertencentes a família Peribunyaviridae, incluindo arbovírus Orthobunyavirus. Sintomas: calafrios, dores de cabeça, musculares, articulações, náuseas, vômitos, erupção cutânea. Atingiu Rio de Janeiro e outros estados. Família Peribunyaviridae: causadora de febre alta, arbovírus Orthobunyavirus. Mosquitos transmitidores: Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus. Sintomas: calafrios, dores de cabeça, musculares, articulações, náuseas, vômitos, erupção cutânea. Região amazônica. Surtos observados.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (16), o país registra um aumento significativo nos casos de febre Oropouche, totalizando 6.304 ocorrências confirmadas. A febre Oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, que pode causar sintomas como febre alta, dores no corpo e dor de cabeça.
A arbovirose Oropouche é considerada uma preocupação para as autoridades de saúde devido à sua capacidade de se espalhar rapidamente, especialmente em regiões tropicais. A prevenção da febre Oropouche envolve medidas de controle de vetores, como a eliminação de criadouros de mosquitos e o uso de repelentes. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da febre Oropouche e busque atendimento médico ao apresentar qualquer sinal da doença.
Surto de febre Oropouche na região amazônica
De acordo com a análise realizada, apesar da atenção voltada principalmente para a região central do país, especialmente no Amazonas, a pasta de saúde observou uma expansão para outros estados, como Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina, que continuam com casos em investigação.
Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, dos mais de 5 mil casos de arbovirose, Oropouche, 2.947 foram registrados no Amazonas — até março, haviam sido confirmados laboratorialmente 1.674 diagnósticos; 1.528 casos estão em Rondônia; Os 627 restantes estão sob investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi identificada em indivíduos com idade entre 20 e 29 anos.
As outras faixas etárias mais afetadas pela doença são de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos. O primeiro caso de febre Oropouche no Rio de Janeiro foi reportado em março, em um homem de 42 anos, residente da Zona Sul da capital fluminense, que havia viajado para o Amazonas dias antes.
Há algumas semanas, tem sido observado um alastramento para outras regiões do Brasil. Não se restringe mais apenas à concentração na Região Norte, como inicialmente. ‘Acreditávamos que ficaria restrito, mas constatamos que houve uma disseminação’, afirmou Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, em comunicado.
De acordo com a epidemiologista, a pasta está realizando a vigilância da nova arbovirose, bem como elaborando diretrizes para a observação clínica. ‘Não tínhamos nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para todos os laboratórios centrais e, por isso, estamos conseguindo detectar e diagnosticar corretamente. Estamos acompanhando de perto e aprimorando nosso entendimento sobre essa nova arbovirose.’
Características da febre Oropouche
A febre Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae. A transmissão ocorre por mosquitos, principalmente pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruins. No Brasil, surtos da doença são registrados na região amazônica desde os anos 1970, como é o caso atualmente no Amazonas, onde o número de casos mais que triplicou nos últimos meses.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores de cabeça, musculares e nas articulações, calafrios, por vezes acompanhados de náuseas e vômitos, e erupção cutânea. A semelhança desses sintomas com os da dengue acaba dificultando o diagnóstico. Como não há tratamento específico nem vacina para o vírus, os indivíduos infectados pelo mosquito devem utilizar analgésicos e antitérmicos comuns, prescritos por um médico.
Fonte: @Olhar Digital