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Aviso da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão: festas de São João, manuseio de fogos e materiais inflamáveis podem causar lesões graves e permanentes, de segundo grau, incluindo amputações e deformidades, durante o processo de acendimento de estalos e estilhaços em fogueiras. Evite esses riscos em festividades.
É fundamental estar atento para evitar queimaduras durante as comemorações juninas, que se estendem ao longo do mês de julho. Os acidentes com fogos de artifício e fogueiras são frequentes nesse período festivo, sendo as mãos as partes do corpo mais vulneráveis a queimaduras. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), é essencial tomar precauções para evitar esses incidentes.
Além das queimaduras, outras lesiones também podem ocorrer durante as festas juninas, especialmente em crianças e adolescentes. Portanto, é importante supervisionar de perto as atividades que envolvem fogo e calor, a fim de prevenir acidentes. A conscientização e a educação sobre os riscos de queimaduras e lesiones são fundamentais para garantir a segurança de todos durante as festividades.
Prevenção de Queimaduras Durante Festas de São João
Um levantamento recente revelou que as queimaduras de segundo grau são a principal ocorrência durante festividades como as de São João. Essas lesiones afetam principalmente os membros superiores, como mãos, punhos, braços e até mesmo o rosto e os olhos. É importante ressaltar que esses acidentes podem resultar em danos graves e permanentes, incluindo amputações e deformidades.
Homens entre 15 e 50 anos são os mais afetados por esse tipo de acidente, que muitas vezes são fatais. Em casos de acidentes com fogos, as explosões frequentemente causam queimaduras graves, levando a consequências sérias como amputações e deformidades nos membros superiores e no rosto.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 180 mil pessoas morrem anualmente devido a queimaduras, tornando-se a quinta causa mais comum de lesiones não fatais em crianças. Além disso, as queimaduras podem resultar em morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração, cicatrizes e incapacidade.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 5 mil internações por queimaduras em apenas três meses. Durante o primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 4.809 internações, o que equivale a uma média de 52 internações diárias. No ano anterior, foram registradas 19.522 internações. Além disso, foram realizados 34.567 atendimentos ambulatoriais por queimaduras nos primeiros três meses de 2024.
Durante as festas de São João, o manuseio de fogos de artifício é apontado como um dos maiores riscos para lesiones nas mãos. Os acidentes geralmente envolvem explosões que resultam em queimaduras graves e, em casos extremos, amputações. Já em relação às fogueiras, durante o processo de acendimento, especialmente com o uso de materiais inflamáveis, como papel, madeira seca ou álcool, podem ocorrer estalos e estilhaços que causam lesiones nas mãos.
Em caso de acidente, é fundamental seguir as orientações de um especialista. Para queimaduras leves, a limpeza com água corrente seguida de uma compressa fria na área afetada é recomendada. Já em casos graves, é crucial procurar imediatamente uma unidade de saúde.
As queimaduras são classificadas de acordo com a profundidade que atingem a pele. As de primeiro grau afetam somente a camada epidérmica, enquanto as de segundo grau comprometem a epiderme e a camada superficial ou profunda da derme. Já as de terceiro grau atingem além da pele, outros tecidos como músculos, tendões e ossos.
Para evitar acidentes, a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão recomenda seguir as instruções de segurança ao usar fogos de artifício, manter distância segura ao acendê-los e nunca apontá-los para pessoas, animais ou objetos inflamáveis. Além disso, é importante manter-se afastado das fogueiras para prevenir lesiones.
Fonte: @ Agencia Brasil