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Gravadoras reclamam de cópia de músicas sem consentimento para ensinar sistemas inteligentes de IA de música, gerados, com comandos textuais, financeiros, Suno e Udio emprestimos.
As gravadoras Sony Music, Universal Music Group e Warner Records tomaram medidas legais contra as companhias de inteligência artificial Suno e Udio. O motivo foi a alegação de violação de direitos autorais ao empregar suas gravações para aprimorar algoritmos de geração musical baseados em IA.
Essas empresas de IA foram alvo de ações judiciais por parte das gravadoras de renome. A acusação é de que utilizaram ilegalmente as gravações das companhias líderes do setor de gravação para desenvolver suas tecnologias de geração de música.
Gravadoras em Foco: Empresas de Gravação Sob Fogo Cruzado
As gravadoras estão em alerta máximo diante das acusações feitas contra a Udio em Nova York e a Suno em Massachusetts. Essas companhias estão sendo processadas por copiarem músicas sem permissão, alegadamente para aprimorar seus sistemas de geração de música. Segundo os processos federais, o objetivo final seria criar músicas que concorram diretamente com as produções de artistas humanos, resultando em uma possível supressão do trabalho criativo autoral.
O presidente-executivo da Suno, Mikey Shulman, enfatizou que seus sistemas INTELIGENTES são projetados para inovação, não para reproduzir conteúdo pré-existente. Enquanto isso, representantes da Udio ainda não se pronunciaram sobre as acusações que pairam sobre a empresa.
As reclamações destacam a capacidade dos usuários da Suno e da Udio em recriar elementos de músicas famosas, como ‘My Girl’ dos The Temptations e ‘I Got You (I Feel Good)’ de James Brown, de forma praticamente indistinguível dos originais. A gravidade das acusações é refletida nas exigências das gravadoras por indenizações que podem chegar a até US$ 150.000 por música copiada pelos réus.
A Suno, sediada em Cambridge, Massachusetts, e a Udio, com base em Nova York, têm obtido significativos investimentos neste ano para aprimorar seus sistemas de IA, que respondem a comandos textuais dos usuários. No entanto, a controvérsia em torno das práticas dessas empresas levantou questões sobre os limites éticos e legais da utilização de tecnologias de geração de música.
Mitch Glazier, CEO da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA), expressou preocupação com a situação, enfatizando que empresas como Suno e Udio desafiam a inovação genuína ao copiar obras artísticas sem consentimento, comprometendo assim o futuro da indústria musical. A batalha entre os interesses das gravadoras e as empresas de tecnologia de geração de música continua a evoluir, com desdobramentos que podem impactar profundamente o cenário musical atual.
Fonte: @ Info Money