Um ataque cibernético russo cancelou cirurgias, exames e transfusões de sangue no Reino Unido, afetando hospitais de Londres, incluindo Synnovis, empresa de patologia, e serviços primários de saúde. Crítica incidente: fator Rh positivo, demandas de prazo e memorandos invalidados. (Qilin: grupo de hackers)
Recentemente, houve relatos de uma nova onda de ciberataques que impactaram empresas em todo o mundo. Desta vez, os alvos foram os setores de energia e tecnologia, com suspeitas apontando para a atuação de hackers russo. Acredita-se que esses cibercriminosos estejam utilizando técnicas cada vez mais sofisticadas para infiltrar sistemas e causar danos significativos.
Os especialistas em segurança cibernética estão em alerta máximo diante da escalada desses ataques. A comunidade cibernária internacional está unindo esforços para combater as ameaças representadas pelos hackers russo e proteger a infraestrutura crítica. A batalha no mundo cibernário está em constante evolução, exigindo respostas rápidas e eficazes para garantir a segurança digital de empresas e instituições em todo o mundo.
Grupo de Hackers Russo (Qilin) Realiza Ataque Cibernético em Empresa de Patologia
Em decorrência da infiltração dos hackers russos (Qilin), os hospitais afetados estão enfrentando dificuldades para processar o sangue correspondente dos pacientes com a mesma eficiência de sempre. O NHS Blood and Transplant, responsável pelas doações de sangue, está fazendo um apelo urgente para que doadores do tipo sanguíneo ‘O’ (com fator Rh positivo e negativo) agendem consultas para doar, a fim de aumentar os estoques, uma vez que esse tipo sanguíneo é considerado seguro para todos os pacientes.
Memorandos de prazo de validade foram enviados aos funcionários do NHS e aos serviços de atenção primária à saúde em Londres, alertando sobre um incidente crítico decorrente do ataque cibernético. Os hackers russos (Qilin) conseguiram acesso à rede de computadores da empresa de patologia Synnovis, criptografando arquivos e bloqueando o acesso dos usuários até que um resgate seja pago.
Para realizar cirurgias e procedimentos que necessitam de transfusão de sangue, os hospitais estão dependendo do tipo sanguíneo ‘O’. Como o sangue tem um prazo de validade de 35 dias, os estoques precisam ser constantemente reabastecidos, conforme explicou o NHS. Isso implica em uma demanda maior do que o habitual por unidades desse tipo de sangue nas próximas semanas.
O sangue ‘O’ negativo, conhecido como tipo sanguíneo universal, pode ser recebido por qualquer pessoa e é utilizado em situações de emergência ou quando o tipo sanguíneo do paciente é desconhecido. Ambulâncias aéreas e veículos de atendimento de emergência transportam suprimentos de ‘O’ negativo para garantir o atendimento adequado.
Apenas 8% da população possui sangue tipo ‘O’ negativo, porém ele corresponde a cerca de 15% das demandas hospitalares. Já o ‘O’ positivo é o tipo sanguíneo mais comum, presente em 35% dos doadores, e pode ser recebido por qualquer pessoa com fator Rh positivo. Isso significa que a maioria da população, ou 76%, pode se beneficiar de uma doação de sangue ‘O’ positivo.
Durante a campanha de doação de sangue desta semana, foi destacada a necessidade de três doações de sangue a cada minuto nos hospitais. A segurança dos pacientes é a prioridade máxima, conforme afirmou Gail Miflin, médica chefe do NHS Blood and Transplant. Em meio ao transtorno causado pelo ataque cibernético, os funcionários estão se esforçando para minimizar os impactos nas cirurgias e consultas, priorizando os casos mais urgentes.
O professor Stephen Powis, diretor médico do NHS England, enfatizou a importância de mais doadores ‘O’ negativo e ‘O’ positivo para auxiliar os hospitais de Londres a manterem os serviços de patologia e garantir o melhor atendimento possível a todos os pacientes afetados pelo incidente crítico provocado pelos hackers russos (Qilin).
Fonte: © TNH1