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Representante de Hamas comunicou a Reuters sobre novas propostas para segunda fase de acordo, durante seis semanas de negociações em Doha. Guerra de Gaza. Palestinianas e autoridades israelenses discutiram indiretas. Gabinete de Benjamin Netanyahu envolvido. Mediação e esforços continuam.
O Hamas concordou em iniciar conversas com os Estados Unidos (EUA) para discutir a libertação de reféns israelenses, seguindo adiante com o acordo para encerrar o conflito em Gaza. Segundo uma fonte de alto escalão do Hamas à Reuters neste sábado (6), a iniciativa visa promover conversas construtivas visando a paz na região.
As negociações entre o Hamas e os EUA representam um passo significativo rumo à resolução pacífica do conflito, demonstrando a disposição de ambas as partes em buscar soluções diplomáticas. A abertura para discussões sobre a libertação de reféns reflete o compromisso mútuo em promover um diálogo efetivo e construtivo para alcançar a estabilidade na região.
Conversas em Andamento para um Acordo de Cessar-fogo em Gaza
O grupo militante islâmico alterou sua abordagem em relação às negociações, abandonando a exigência inicial de um compromisso imediato de Israel com um cessar-fogo permanente. Agora, as conversas podem evoluir organicamente para esse ponto crucial durante a fase inicial de seis semanas, revelou uma fonte à Reuters sob anonimato.
Uma autoridade palestina envolvida nas discussões de paz mediadas internacionalmente expressou otimismo em relação à proposta atual, destacando a possibilidade de um acordo-quadro que poderia encerrar a guerra de nove meses entre Israel e o Hamas em Gaza. Por outro lado, uma fonte ligada à equipe de negociação israelense enfatizou a real chance de um avanço significativo nas negociações.
Essa mudança de postura marca um contraste notável com os impasses anteriores durante o conflito em Gaza, quando as negociações pareciam estagnadas devido a condições consideradas inaceitáveis por ambas as partes. O silêncio do porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diante desses desenvolvimentos recentes levanta questões sobre a posição do governo israelense.
Enquanto isso, o gabinete de Netanyahu confirmou que as conversas serão retomadas na próxima semana, destacando a necessidade de superar as divergências existentes. O saldo humano do conflito já é alarmante, com mais de 38 mil palestinos perdendo a vida, segundo autoridades de saúde de Gaza, desde o início dos confrontos em outubro.
A nova proposta em discussão visa garantir um cessar-fogo temporário, a prestação de ajuda humanitária e a retirada das forças israelenses, enquanto as negociações indiretas avançam em direção à implementação da segunda fase do acordo, conforme explicou uma fonte do Hamas.
Os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo e liberar reféns em Gaza estão em pleno vapor, com intensa diplomacia entre Washington, Israel e Catar, que desempenha um papel central na mediação dos diálogos a partir de Doha, onde a liderança exilada do Hamas está sediada.
Uma fonte regional revelou que os Estados Unidos estão empenhados em assegurar um acordo antes das eleições presidenciais em novembro, destacando a urgência e a importância dessas negociações em andamento. A esperança de uma resolução pacífica para o conflito em Gaza permanece viva, impulsionada pelos esforços contínuos de todas as partes envolvidas.
Fonte: @ Agencia Brasil