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Cuidar da saúde: Articulações, joelhos, cotovelos, tornozelos, ombros, pulmos, gastrointestinal, menstruais, hemorrágicas (internas, cerebrais), sangramentos espontâneos, cirurgia, cicatrizar, TP, PTT, TS, fatores III e VIII, fator IX, genético.
A hemofilia é uma condição genética e hereditária que interfere na coagulação sanguínea, resultando em sangramentos frequentes e prolongados. Pessoas com hemofilia podem apresentar sintomas como hemorragias em diversas partes do corpo, como gengiva, nariz, urina ou fezes, além de hematomas que surgem com facilidade.
Esse distúrbio é caracterizado pela deficiência dos fatores de coagulação VIII e IX, fundamentais para a formação de coágulos sanguíneos. A ausência ou baixa quantidade desses coagulantes pode levar a complicações graves em casos de lesões ou cirurgias, exigindo cuidados específicos para garantir a saúde do paciente com hemofilia.
Hemofilia: Tratamento e Sintomas
Apesar de não ter cura, a hemofilia é um distúrbio hemorrágico que tem tratamento. O hematologista realiza o tratamento com injeções periódicas do fator de coagulação ausente no organismo. Isso é fundamental para prevenir sangramentos ou para tratar hemorragias que surgem de repente e precisam ser resolvidas rapidamente.
Os sintomas da hemofilia são variados. Entre os principais estão manchas roxas na pele após pequenos traumas, sangramentos espontâneos em locais como gengiva e nariz, e inchaço e dor em articulações como joelhos, cotovelos, tornozelos, ombros, punhos e quadris. Além disso, sangramentos durante a erupção dos primeiros dentes, hemorragias difíceis de estancar após cortes simples ou cirurgias, feridas que demoram a cicatrizar e menstruações excessivas e prolongadas são comuns.
Os sangramentos causados pela hemofilia podem ser leves, moderados ou graves, afetando órgãos internos como o cérebro e o sistema gastrointestinal. Isso pode resultar em hemorragias cerebrais ou gastrointestinais, com sintomas como dor abdominal, presença de sangue nas fezes ou vômito com sangue.
É possível identificar os sintomas da hemofilia nos primeiros anos de vida, mas também podem surgir durante a puberdade, adolescência ou na fase adulta.
Diagnóstico e Exames para Hemofilia
O diagnóstico da hemofilia é realizado pelo hematologista, que avalia os sintomas, histórico de saúde e de hemofilia na família, além de realizar exames físicos e laboratoriais.
Os principais exames laboratoriais para hemofilia incluem o hemograma completo e o coagulograma, que engloba o tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial (PTT) e tempo de sangramento (TS). Além disso, é essencial realizar o ensaio do fator VIII e IX para confirmar o diagnóstico, já que um desses fatores geralmente apresenta atividade 40% menor que o normal. Em alguns casos, um teste genético pode ser solicitado para confirmar a doença e avaliar sua gravidade.
Causas e Tipos de Hemofilia
A hemofilia é causada pela deficiência ou diminuição do fator de coagulação VIII ou IX, proteínas essenciais para a coagulação sanguínea. Essa condição é hereditária recessiva ligada ao cromossomo X, sendo transmitida principalmente pelas mães aos filhos homens.
Os principais tipos de hemofilia são o tipo A, causado pela deficiência ou disfunção do fator VIII de coagulação, e o tipo B, relacionado ao fator IX. É fundamental compreender os sintomas, diagnóstico e tratamento da hemofilia para garantir o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes afetados por esse distúrbio da coagulação sanguínea.
Fonte: @ Tua Saude