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Infecções virais no fígado, sem sintomas comuns em Norte do Brasil. Atingem graus leves a graves, incluindo ISST e pré-natais. Adultos e regiões públicas afetados. Evite relações sexuais desprotegidas e vacine-se contra viruses com quatro doses.
Experimentei uma situação desafiadora ao contrair hepatite B durante uma viagem ao exterior. Mesmo tomando todas as precauções necessárias, acabei sendo infectado e precisei lidar com os sintomas desconfortáveis da doença. Foi um período de muita preocupação e cuidados médicos intensivos para superar essa fase complicada.
Os principais sintomas que enfrentei foram a icterícia e a fadiga extrema, que me deixaram debilitado por semanas. Foi um momento de aprendizado sobre a importância da saúde e da prevenção de doenças como a hepatite. Mesmo após a recuperação, carrego comigo a lembrança desse episódio como um alerta para cuidar melhor do meu bem-estar.
Hepatite: uma preocupação de saúde pública
Pensando em situações como a de Ênio, o Ministério da Saúde elaborou um guia para fornecer diretrizes e distinguir os cinco tipos de hepatites virais: A, B, C, D e E. As hepatites virais representam um desafio de saúde pública em escala global. No Brasil, as variedades mais comuns são as do tipo A, B e C. Especificamente na região Norte do país, é possível identificar casos do tipo D. A hepatite E, por sua vez, é menos comum, com maior ocorrência nos continentes africano e asiático.
Jaundice e icterícia: sintomas característicos
A hepatite A é uma infecção provocada pelo vírus HAV. Em sua maioria, trata-se de uma enfermidade autolimitada, transmitida principalmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes, em decorrência de condições precárias de saneamento e higiene pessoal. No caso de Ênio, a contração da doença pode ter ocorrido devido à inadequada conservação do suco que ele ingeriu. A transmissão também pode se dar por contato próximo com indivíduos infectados e por relações sexuais. Crianças com menos de 5 anos, a partir de 12 meses de idade, podem receber a vacinação contra o vírus pelo SUS como medida preventiva.
Infecções virais e a importância da prevenção
Para evitar a propagação da hepatite A, é fundamental manter uma higiene adequada das mãos, alimentos, utensílios e instalações sanitárias. O uso de preservativos e a manutenção da higiene genital antes e após o ato sexual também são medidas preventivas eficazes. Não há um tratamento específico para a hepatite A, porém, com o medicamento adequado prescrito por um profissional de saúde, o paciente pode experimentar melhorias e assegurar a reposição dos nutrientes perdidos devido a vômitos e diarreia. A hospitalização é recomendada somente em casos de insuficiência hepática aguda.
Protegendo-se contra a hepatite B
Classificada como uma infecção sexualmente transmissível, a hepatite B é frequentemente contraída por meio de relações sexuais desprotegidas. Causada pelo vírus HBV, presente no sangue e em secreções corporais, a doença pode levar à cirrose e câncer de fígado em cerca de 20% dos adultos cronicamente infectados. Por isso, é crucial realizar testes durante o pré-natal e adotar medidas de prevenção para evitar a transmissão vertical. O compartilhamento de objetos perfurantes também pode resultar na contração da hepatite B.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a doença e está disponível para todos os cidadãos pelo SUS. Em crianças, a vacina é administrada em quatro doses, sendo a primeira logo após o nascimento e as subsequentes aos 2, 4 e 6 meses de vida (vacina pentavalente). Adultos que não foram vacinados na infância devem receber três doses em um intervalo de 6 meses. Indivíduos com imunossupressão ou HIV necessitam de um esquema especial de vacinação, com doses dobradas, administradas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Desafios da hepatite C e suas formas de manifestação
A hepatite C é uma condição infecciosa e inflamatória causada pelo vírus HCV. Pode se apresentar de forma aguda ou crônica, com potencial de evoluir para complicações sérias, como cirrose e câncer hepático. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado são essenciais para o controle da doença.
Fonte: @ Ministério da Saúde