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Ação em Justiça Federal de São Paulo movida pela AGU pede bloqueio de R$ 90milhões e indenizações por irregulares práticas de fabricação, expor a toxicidade e ecotoxicidade.
Publicidade O Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (MMA) e a União protocolaram uma ação civil pública em que exigem uma compensação da multinacional Syngenta por suposta lesão ambiental resultante da fabricação e venda de agrotóxicos adulterados e ilegais, conforme o teor do requerimento analisado pela Agência de Notícias. A petição, que foi apresentada pela Procuradoria-Geral da União (PGU) na Justiça Federal de Brasília, requer a retenção do montante de R$ 100 milhões da empresa como garantia de futura reparação de danos. O processo contra a Syngenta, adquirida pela empresa chinesa ChemChina em 2017, tem como base uma inspeção realizada pelo MMA e pelo Ministério da Agricultura em dezembro de 2021 em uma fábrica da companhia com o propósito de inspecionar a produção de agrotóxicos.
As autoridades ambientais estão investigando a suposta prática de fraude e adulteração de produtos químicos pela Syngenta, alegando que tais ações representam um grave risco para o meio ambiente e a saúde pública. A empresa, por sua vez, nega veementemente as acusações e afirma que cumpre rigorosamente todas as normas e regulamentos vigentes. No entanto, a controvérsia em torno do caso continua a crescer, com grupos ambientalistas pedindo uma investigação mais aprofundada sobre as atividades da multinacional no país.
Suposta adulteração de agrotóxicos expõe à toxicidade irregular
Investir no Brasil e no exterior através do mesmo aplicativo, como o Investimento Global XP, pode ser uma estratégia interessante para diversificar seus investimentos. Recentemente, a fiscalização descobriu indícios de uma suposta adulteração de agrotóxicos, envolvendo a substância cancerígena ‘bronopol’. Essa substância foi encontrada em níveis quase três vezes acima do permitido na fabricação do inseticida ‘Engeo Pleno’. Além disso, ela foi adicionada de forma ilegal aos pesticidas ‘Karate Zeon 250 CS’ e ‘Karate Zeon 50 CS’, cujas formulações não incluem o ‘bronopol’, conforme alegações do Ibama.
O Ibama moveu uma ação na última sexta-feira, buscando indenização para reparar os danos causados pela exposição à toxicidade e ecotoxicidade irregulares decorrentes da suposta adulteração dos agrotóxicos. A empresa envolvida, Syngenta, ainda não se pronunciou sobre o assunto, e a Justiça Federal ainda não emitiu uma decisão a respeito do caso.
De acordo com a ação, a Syngenta teria fabricado 4,7 milhões de litros desses produtos adulterados, dos quais aproximadamente 4,4 milhões foram vendidos, como evidenciado pelo Ibama. Estima-se que as vendas dos produtos adulterados tenham gerado cerca de 403 milhões de reais para a empresa. O Ibama solicitou ao juiz que obrigue a empresa a identificar, recolher e descartar de forma apropriada os produtos adulterados que ainda estão no mercado.
Fonte: @ Info Money