ouça este conteúdo
No É Negócio, NeoFeed/CNN Brasil,escreve Diego Barreto, CEO do iFood, sobre novo ramo financeiro e inteligência artificial guiando empresa. Ecossistema restaurantes/estabelecimentos, CRM fidelizar clientes offline. Marketing campanhas, dono de milhões de pessoas físicas. Fase vertical de benefícios, 10 milhões de entregas anuais, 96 milhões de realizações. Primeira fase, decisões inteligência artificial.
Com uma presença marcante no setor de delivery, o iFood se destaca como uma das principais plataformas de entrega de comida do mercado. Com cerca de 85% de participação entre as plataformas, a empresa revolucionou a forma como as pessoas pedem comida, tornando-se uma referência no segmento.
Agora, além de atuar no ramo de restaurantes e entregas de supermercado, o iFood está expandindo seus horizontes para o mercado de banking. Com um volume significativo de transações financeiras passando por suas plataformas, a empresa está pronta para mais um desafio inovador e promissor.
iFood: Inovações e Benefícios para Restaurantes
A empresa, que possui uma vasta base de 350 mil restaurantes, lançou o iFood Pago com o intuito de fornecer crédito para esses estabelecimentos. ‘O volume de informações que possuo e a variedade de interações que mantenho com restaurantes, e outros vendedores dentro do meu ecossistema, é significativo. Isso me proporciona uma perspectiva única das necessidades’, declara Diego Barreto, CEO do iFood, em uma entrevista ao programa É Negócio, em parceria com o NeoFeed e a CNN Brasil, agendada para este domingo, 23 de junho, às 20h45, tanto na televisão quanto no YouTube. O objetivo não é competir com os bancos tradicionais, mas sim oferecer um produto personalizado aos restaurantes. ‘O foco principal desta fase inicial é o restaurante. Quero reduzir os custos para o restaurante, otimizar processos, manter as vendas online e começar a impulsionar o tráfego também no mundo offline’, destaca Barreto. A expectativa é que a carteira de crédito alcance a marca de R$ 1 bilhão em cinco anos.
Além do crédito, o iFood desenvolveu uma máquina para os estabelecimentos, equipada com uma ferramenta de CRM para fidelizar os clientes. Barreto explica que o cliente que frequenta um restaurante e realiza o pagamento na máquina é identificado. Mesmo que nunca tenha visitado o local fisicamente, ele é um consumidor assíduo no ambiente online. ‘Portanto, minha estratégia de marketing não deve se concentrar apenas em atrair mais clientes online. Talvez seja mais vantajoso direcionar parte dela para o mundo offline.’ Nesse cenário, o proprietário do restaurante tem a oportunidade de criar campanhas personalizadas para incentivar o retorno do cliente e estimular o hábito de frequentar o estabelecimento. A máquina, que atualmente está em fase de testes, tem previsão de operar em cerca de 30 mil unidades até o final do ano.
Questionado se pretende oferecer serviços bancários para pessoas físicas, Barreto menciona que está avaliando a viabilidade, desde que faça sentido dentro do ecossistema. A empresa está estudando a possibilidade de serviços bancários para os clientes de sua vertical de benefícios, que conta com 1 milhão de usuários. Barreto destaca que muitas das decisões tomadas atualmente na companhia são orientadas pela inteligência artificial.
Há uma década, eram realizadas 10 mil entregas por mês, número que hoje alcança 96 milhões. Nesse processo, os algoritmos desempenharam – e continuam desempenhando – um papel fundamental. Por esse motivo, o iFood estabeleceu uma vice-presidência de inteligência artificial. ‘De maneira geral, a empresa é impulsionada pela IA’, afirma Barreto. Na entrevista, disponível no link abaixo, Barreto explana sobre a utilização da inteligência artificial, aborda questões relacionadas a fraudes na plataforma, os produtos desenvolvidos e descontinuados no iFood, a relação de trabalho com os entregadores, a importância da diversidade na empresa, entre outros temas.
Fonte: @ NEO FEED