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Chuvas persistem em junho na região Norte, Nordeste e Sul: Pará, Nordeste, leste, inundações/secas; semana de ocorrências: pancadas, faixa, superfície, mar; anomalia, acumulados, chuva. Amapá: áreas, terminais, superfície, superfície, mar.
Durante o mês de julho, a região Sudeste do Brasil pode enfrentar um aumento significativo nas temperaturas, enquanto o Norte e Nordeste devem se preparar para fortes chuvas, de acordo com os especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O El Niño está se despedindo, abrindo caminho para a chegada do La Niña, que promete trazer mudanças significativas nos padrões climáticos do país.
Os fenômenos climáticos equatoriais El Niño e La Niña têm impacto direto na temperatura do Oceano Pacífico e, consequentemente, influenciam o clima em diversas regiões do mundo. É importante estar atento às previsões meteorológicas para se preparar adequadamente para as variações climáticas que esses eventos podem trazer.
El Niño, La Niña; Influência nos Fenômenos Climáticos Equatoriais
Na Região Norte, segundo o Inmet, a expectativa é de que os maiores acumulados de chuva ocorram no noroeste do Amazonas, norte do Pará e Roraima, além de áreas do leste do Amapá, onde os acumulados podem ultrapassar os 60 mm. Nas demais regiões, os volumes previstos são inferiores a 40 mm. Já no Nordeste, a previsão aponta para pancadas de chuva na faixa leste, com possibilidade de superar os 60 mm.
Durante a semana de junho, a Região Norte deve estar atenta às condições climáticas, especialmente no Pará, Nordeste e Amapá, onde a ocorrência de chuvas intensas pode causar transtornos. Enquanto isso, na faixa norte da região, a previsão é de chuvas com menores acumulados, e no interior, tempo quente e seco pode predominar.
No que diz respeito à Região Sul, as previsões indicam que as chuvas estarão concentradas nos estados do Paraná e Santa Catarina. O El Niño, conhecido pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial, ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos, com duração média entre um ano e um ano e meio.
Durante a semana de junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño teve impacto significativo no aumento das áreas de seca na Região Norte, passando de fraca a extrema em algumas áreas. Já na Região Sul, as áreas com seca moderada a extrema diminuíram gradualmente. No Nordeste, áreas com seca grave retrocederam a partir de março de 2024.
Além disso, o El Niño contribuiu para eventos de inundação de excepcional magnitude em maio, caracterizando o maior desastre já registrado no Rio Grande do Sul. O atual padrão observado de condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial aponta para o fim do El Niño e a chegada do La Niña, marcado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico.
Os modelos climáticos indicam uma condição de neutralidade, com valores de anomalia da superfície do mar inferiores a 0,5°C. Segundo projeções do International Research Institute for Climate and Society (IRI), há uma probabilidade de 69% de formação do La Niña a partir do segundo semestre de 2024, com destaque para julho, agosto e setembro.
Fonte: @ Agencia Brasil