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Profissionais brasileiros: Orientações médicas e textos de saúde sobre infarto de miocárdio, atingindo 3 milhões de pessoas, principalmente acima de 65 anos, em diferentes municípios. Diagnóstico preciso reduz mortalidade e rehospitalizações no Projeto de Insuficiência Cardíaca do COSEMS, Paulista. (147 caracteres)
A insuficiência cardíaca é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, exigindo cuidados especiais e acompanhamento médico regular. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. É fundamental conscientizar a população sobre os fatores de risco e a importância da prevenção para reduzir a incidência dessa doença.
A prevenção da insuficiência cardíaca envolve hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos, que contribuem para a saúde cardiovascular como um todo. Além disso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar a progressão da doença e melhorar o prognóstico dos pacientes. Portanto, é fundamental estar atento aos sinais do corpo e buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração na saúde cardíaca.
Insuficiência Cardíaca: Uma Visão Ampliada
A Insuficiência Cardíaca, também conhecida como Insuficiência Cardiovascular, é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue em quantidade suficiente para atender as necessidades do corpo. Entre as causas desse problema estão sequelas de infarto, diabetes, hipertensão, patologias que afetam as válvulas do coração, doenças autoimunes, infecções diversas (incluindo Covid-19), inflamação no músculo cardíaco (miocardite), alcoolismo, doença de Chagas, obesidade, intoxicação por medicamentos e muito mais.
Os sintomas da Insuficiência Cardíaca incluem sensação de cansaço, suor frio, falta de ar, tonturas, coração acelerado, tosse, perda de apetite, palidez e inchaço nas pernas, pés e abdômen. Trata-se de uma doença gravíssima cuja letalidade supera muitos tipos de câncer. Após os 75 anos, eram aproximadamente 3 milhões de pessoas afetadas, evidenciando a alta incidência entre a população.
A sobrevida média dos portadores de Insuficiência Cardíaca é de 50% em cinco anos e, nas fases avançadas da doença, é de 50% em um ano. Dados recentes revelam que nos Estados Unidos a tendência de morte – que estava em descendência – voltou a se elevar, destacando a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado.
A doença também colabora para internações, principalmente em pacientes acima de 65 anos, com altas taxas de rehospitalizações. No mês de julho, mais especificamente no dia 9, temos o Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, uma data que visa conscientizar a população sobre os riscos e sintomas dessa condição.
Para enfrentar esse desafio de saúde pública, o Projeto Insuficiência Cardíaca foi idealizado para capacitar médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais de saúde, visando reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Esse projeto, implementado em diferentes municípios, conta com o apoio do Conselho de Secretários Municipais de Saúde/SP (COSEMS).
Diante da incidência crescente da Insuficiência Cardíaca e sua letalidade, é fundamental investir em estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz. A conscientização da sociedade e a ampliação do conhecimento dos profissionais de saúde são essenciais para combater essa condição de forma eficaz.
Em um cenário onde a mortalidade pela Insuficiência Cardíaca tem sido incipiente na última década no estado paulista, a atuação conjunta dos profissionais de saúde e da população é crucial para melhorar os índices de sobrevida e reduzir as taxas de reinternações. A busca por um manejo ideal da doença é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes afetados.
Fonte: @ Veja Abril