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Desembargador Ivo de Almeida, presidente da 1ª Câmara Criminal paulista, alvo de operação da Polícia Federal por suposta venda, afastado por um ano, determinação do ministro Og Fernandes. Advogados de Ribeirão Preto e Taboão da Serra envolvidos em Habeas Corpus, apelação criminal, relatoria de Ivo de Almeida, impetrada por Luiz Pires Moraes Neto. Condenado a sete anos, compra de filmadora, simulação bancária.
Uma operação da Polícia Federal foi realizada nesta quinta-feira (20/6) com o objetivo de realizar uma investigação sobre possíveis irregularidades envolvendo o desembargador Ivo de Almeida, responsável pela presidência da 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A investigação tem como foco principal a suspeita de venda de sentenças, o que levou as autoridades a agirem com rapidez e eficiência.
Durante a investigação em andamento, a Polícia Federal está realizando um minucioso exame de documentos e provas para reunir evidências que possam confirmar as alegações de irregularidades. Aprofundando a exploração do caso, as autoridades estão determinadas a esclarecer todos os detalhes e garantir que a justiça seja feita de forma transparente e imparcial.
Investigação sobre o desembargador afastado por um ano
Uma operação de Polícia Federal está em curso para a investigação do desembargador afastado por um ano de suas funções, por determinação do ministro Og Fernandes. A suposta venda de decisões judiciais tem sido o foco dessa investigação, que envolve também advogados da região de Ribeirão Preto e Taboão da Serra.
Durante a exploração dos fatos, foram encontradas evidências que levaram à determinação do afastamento do desembargador. As sentenças proferidas por ele estão sob escrutínio, levantando questionamentos sobre sua conduta e imparcialidade.
A compra de uma filmadora no valor de R$ 14,5 mil, com simulação de depósito bancário, é um dos pontos centrais dessa investigação. Além disso, a condenação de Adormevil Vieira Santa a sete anos de prisão por roubo agravado e estelionato, juntamente com Sérgio Armando Audi, levanta suspeitas sobre a integridade do desembargador.
As partes de Habeas Corpus e apelação criminal julgadas pelo desembargador Ivo de Almeida em 2019 estão sendo revisadas à luz dessas novas revelações. A relatoria do desembargador sobre esses casos agora é objeto de escrutínio minucioso, à medida que mais detalhes vêm à tona.
Os advogados envolvidos nesses processos estão sendo chamados a prestar esclarecimentos, enquanto a justiça busca entender a extensão das possíveis irregularidades. A determinação do ministro Og Fernandes trouxe à tona uma série de questões que precisam ser respondidas, garantindo a transparência e a integridade do sistema judiciário.
Fonte: © Conjur