ouça este conteúdo
Com sobre R$ 16 bilhões gerenciados em mais de 90 fundos, Solis apresenta um Fundo de Fundos FIDCs para investidores retail, distribuído pela BTG. Potencial de dobrar tamanho do mercado em anos proximos, com regras CVM, publicação pública, produto para retail, CVM, 175, agência de risco, créditos performados, fundos já investidos, amplamente conhecidos, bancos e plataformas educacionais. (146 caracteres)
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) são uma opção de investimento cada vez mais popular entre os investidores. Anteriormente exclusivos para profissionais ou qualificados com mais de R$ 1 milhão em aplicações, esses FIDCs agora estão ao alcance do público em geral, graças às mudanças implementadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O investimento em direitos creditórios oferecido pelos FIDCs proporciona uma diversificação interessante para o portfólio de investidores. Com essa modalidade, é possível obter retornos atrativos e acessar um mercado que antes era restrito a poucos. Dessa forma, os FIDCs se tornam uma alternativa atraente para quem busca rentabilidade e diversificação em seus investimentos.
Expansão do Mercado de FIDCs e o Primeiro FIDC para o Investidor de Varejo
Passados oito meses desde a publicação da resolução, surge o primeiro FIDC voltado para o investidor de varejo. Após intensas consultas, análises e acordos com a CVM, a Solis Investimentos apresenta o fundo Solis Pioneiro FIC FIDC, com aplicação mínima de R$ 100. A Solis, renomada gestora de FIDCs, com mais de 90 fundos e aproximadamente R$ 16 bilhões sob gestão, deu um passo ousado ao criar um produto para o varejo.
‘Ficamos entusiasmados com a expansão do mercado proporcionada pelo regulador, mas ainda não havia produtos adequados para o público em geral’, declara Ricardo Binelli, sócio da Solis Investimentos, em entrevista ao NeoFeed. Para cumprir as exigências da CVM 175, o Solis Pioneiro FIC FIDC investe exclusivamente em cotas seniores de FIDCs avaliados por uma agência de risco e que possuam créditos performados.
‘Conseguimos um acordo com a CVM para garantir a conformidade dos FIDCs com o varejo. A seleção dos investimentos fica sob nossa responsabilidade’, explica Binelli. A estratégia adotada pela gestora foi o fundo de fundos (FoFs), que permite uma gestão profissional e uma distribuição do risco.
Para garantir liquidez, 30% do portfólio é destinado a ativos de curto prazo, com resgates em D+60 dias, em comparação aos 180 dias dos FIDCs tradicionais. A Solis propõe que nenhum FIDC represente mais de 7% da carteira, mantendo a prática dos FoFs para o investidor qualificado. Inicialmente, o portfólio inclui alguns fundos já conhecidos e investidos pela gestora, com planos de diversificação contínua.
No dia 5 de junho, o fundo estará disponível na plataforma do BTG Pactual, em parceria na concepção do produto. Novas parcerias com bancos e plataformas estão em andamento, visando captar R$ 300 milhões até o final do ano. ‘É crucial divulgar as vantagens desse produto para o varejo. Acreditamos que as assessorias de investimentos desempenharão um papel vital nesse processo educacional’, destaca Binelli, prevendo um crescimento significativo do fundo.
O Crescimento dos FIDCs e o Potencial do Mercado
Os FIDCs, investimento em direitos creditórios, tiveram um crescimento notável, tornando-se a classe de fundo que mais se expandiu desde 2020, quase triplicando seu volume para 507 bilhões. Apesar da expectativa de um boom com a abertura para investidores de todos os portes, o cenário ainda não se concretizou. No entanto, o segmento continua a crescer rapidamente.
Ricardo Binelli e Delano Macêdo, sócios da Solis Investimentos, observam que, anteriormente restritos aos investidores qualificados, os FIDCs têm superado o mercado. De acordo com dados da Anbima, a captação líquida dos FIDCs atingiu R$ 24 bilhões em 2023, enquanto os fundos de renda fixa registraram resgates líquidos de R$.
Fonte: @ NEO FEED