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Em junho, IMA-B 5 (NTN-Bs com vencimento até 5 anos) registrou aumento de 0,39%. LFTs, IRF, IMA, IDA, IDA-DI, IDA Ex-Infra, IDA IPCA e Infraestrutura: termos relacionados. (139 caracteres)
A renda fixa continua sendo a escolha principal dos investidores mesmo com os juros básicos em 10,5%. Os investimentos mais seguros e estáveis têm se destacado, proporcionando retornos consistentes aos aplicadores.
Com a rentabilidade fixa dos investimentos conservadores em alta, os investidores têm encontrado segurança e previsibilidade em suas aplicações. Dessa forma, a renda fixa se consolida como uma opção atrativa em um cenário de volatilidade nos mercados financeiros.
Renda Fixa: Diversificação e Rentabilidade
No universo dos investimentos, a renda fixa desempenha um papel fundamental na construção de uma carteira sólida e rentável. As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), acompanhadas de perto pelo IMA-S, que representa a carteira de ativos remunerados pela Selic (Tesouro Selic), se destacaram no mês de junho, apresentando um crescimento de 0,81%. No acumulado do semestre, esses ativos alcançaram um expressivo aumento de 5,32%.
Quanto aos títulos prefixados, os papéis com prazos mais curtos, de até um ano, registraram um avanço de 0,63% em junho, conforme apontado pelo índice IRF-M 1. No semestre, o crescimento foi de 4,51%. Já os títulos com vencimentos mais longos, refletidos no IRF-M 1+, tiveram uma leve queda de 0,72% no mês, mas apresentaram um aumento de 0,22% no ano.
No segmento das NTN-Bs (títulos indexados à inflação), o IMA-B 5, que engloba os papéis com prazos de até cinco anos, obteve um ganho de 0,39% em junho e uma rentabilidade positiva de 3,32% no semestre. Por outro lado, a carteira de ativos de maior duração, o IMA-B 5+, teve um desempenho negativo tanto no mês (-2,25%) quanto no ano (-5,04%).
Analisando o mercado de forma abrangente, o IMA, índice composto por todos os títulos da dívida pública, apresentou uma variação de 0,05% em junho, acumulando um retorno de 2,42% no semestre. Entre os títulos corporativos, o IDA-DI, que acompanha os ativos remunerados pela taxa diária DI, se destacou com uma rentabilidade de 1,07% em junho e 6,95% no semestre.
No cenário das debêntures indexadas ao IPCA, aquelas com incentivo fiscal, representadas pelo IDA IPCA infraestrutura, tiveram uma queda de 0,65% em junho, mas um ganho de 2,63% no ano. Já os papéis sem incentivo fiscal, no IDA Ex-Infraestrutura, apresentaram uma performance semelhante, com uma queda de 0,39% no mês e um avanço de 2,89% no semestre.
Por fim, o IDA (Índice de Debêntures da Anbima) registrou um aumento de 0,33% em junho e de 5,12% no semestre, consolidando a importância da diversificação e da análise criteriosa na busca por uma carteira de renda fixa sólida e rentável.
Fonte: @ Valor Invest Globo