Mês IPCA+: todos títulos do Tesouro vermelhos em abril, volatilidade, fiscal brasileiro, reforma tributária, situação, demora mudança meta, Selic papéis de 2027 e 2031, juros, ciclo de corte, risco, termos: mês, movimentado, por lá, discutido, ficha, do período, do Tesouro.
O mês de maio começou com novas oportunidades de investimento no mercado financeiro, incluindo o Tesouro Direto, que atrai cada vez mais investidores em busca de rentabilidade. A diversidade de opções dentro do Tesouro Direto permite que cada pessoa encontre o tipo de investimento que melhor se encaixa em seus objetivos financeiros.
Dentro do universo dos Títulos Públicos, o Tesouro Direto se destaca pela sua praticidade e segurança, sendo uma excelente escolha para quem busca investir de forma inteligente e acessível. Além disso, a variedade de prazos e rendimentos disponíveis torna o Tesouro Direto uma opção versátil para construir um portfólio de investimentos sólido e diversificado.
Explorando a Volatilidade do Tesouro Direto
Não é por acaso que o Tesouro IPCA+ 2029, com seu prazo mais modesto, fechou o mês remunerando a 6,21%, um nível visto pela última vez em março do ano passado. Naquela época, a situação fiscal do Brasil parecia seguir um caminho diferente. Mas o que provocou essa oscilação?
Após alguns indicadores econômicos, principalmente a inflação nos Estados Unidos acima do esperado, ficou claro que o ciclo de cortes de juros por lá está mais distante do que se previa. Isso fez com que os investidores repensassem suas estratégias. Somando-se a isso, as discussões em torno da meta fiscal de 2025 e da reforma tributária no Brasil ganharam destaque, contribuindo para o aumento das taxas dos títulos.
Com isso, os investidores voltaram os olhos para ativos mais seguros, que oferecem uma remuneração atrativa com menor risco. A alternativa de investir em títulos americanos ganhou força. Por outro lado, em períodos de incerteza, títulos de renda fixa atrelados à inflação no Brasil se tornam mais atrativos.
Neste cenário, a recomendação segue sendo o Tesouro IPCA+, especialmente com vencimentos em 2029 e 2035. Optar por prazos mais longos se torna arriscado, dada a volatilidade do mercado. A situação política mais tranquila, a convergência da inflação para a meta e a estabilidade fiscal podem reduzir o prêmio de risco dos títulos públicos.
Desempenho e Expectativas para os Títulos
Seguindo para as movimentações de abril, os títulos do Tesouro IPCA+ fecharam o mês no vermelho. O destaque ficou para o título com vencimento em 2045, que registrou uma queda expressiva de 4,49%, oferecendo uma taxa de 6,12%. Já o papel com prazo em 2029 teve um recuo de 1,68% em rentabilidade.
Entre os títulos prefixados, as reduções também foram evidentes. Os papéis com vencimento em 2027 e 2031 apresentaram quedas de 0,57% e 2,45%, respectivamente. Por outro lado, o Tesouro Selic se destacou positivamente, com avanços nos títulos de 2027 e 2029, garantindo ganhos de 0,89% e 0,86%.
Vale lembrar que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço. Portanto, a alta das taxas pode beneficiar os futuros investidores, garantindo uma rentabilidade mais atrativa no vencimento. Contudo, a marcação a mercado pode trazer volatilidade ao investimento em Tesouro Direto, tanto para o bem, aumentando o potencial de retorno, quanto para o mal, abrindo espaço para perdas.
É importante estar ciente de que essa oscilação afeta apenas os investidores que resgatam seus investimentos antes do prazo acordado. Mantendo a calma e focados no cenário de longo prazo, os investidores podem superar as incertezas e aproveitar as oportunidades que o mercado oferece.
Fonte: @ Valor Invest Globo