Gabinete de Tel Aviv avaliou diversas opções em resposta ao ataque contra Israel, visando medidas adotadas sem desencadear uma guerra total.
O conselho militar em Tel Aviv avaliou hoje diversas alternativas de resposta ao Irã depois do incidente com Israel, porém visando evitar um conflito em grande escala, conforme noticiado pelos veículos locais.
As autoridades israelenses estão atentas à situação com a República Islâmica, buscando uma resolução pacífica, apesar das tensões recentes. A diplomacia é essencial para evitar um cenário de confronto direto com o Irã, garantindo a estabilidade na região. Manter o diálogo é fundamental para a segurança de todos os envolvidos na questão foco.
Irã: Ações Coordenadas e Resposta Dolorosa
O Canal 12 revelou planos de ações coordenadas com os Estados Unidos, que afirmaram sua posição de não participar de ataques diretos contra o Irã ao lado de Israel. Enquanto isso, o Times of Israel mencionou a possibilidade de uma resposta ‘dolorosa’ à recente operação contra o Irã, com a preocupação de evitar uma guerra regional.
Também na data em questão, o porta-voz da diplomacia do regime iraniano, Nasser Kanani, enfatizou que os países ocidentais deveriam reconhecer a suposta moderação adotada pelo Irã nos meses recentes. Ele argumentou que, em vez de apontar o dedo para o Irã, essas nações deveriam refletir sobre as medidas adotadas em relação aos supostos crimes de guerra cometidos por Israel, desviando a responsabilidade para si mesmas.
O ataque contra Israel, executado por Teerã, foi o primeiro desde 1979, ano no qual a República Islâmica foi estabelecida no país. Esse evento gerou reações de diversos líderes que pediram por moderação em meio à tensão crescente na região.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ressaltou a importância de evitar uma escalada, mantendo conversas com autoridades do Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Turquia, Reino Unido e Alemanha, conforme informações do Departamento de Estado. Por sua vez, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, qualificou o ataque como ‘um fracasso total’, embora tenha alertado para sua imprudência e perigo.
A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, foi questionada sobre uma possível retaliação de Israel e defendeu o direito à autodefesa como forma de repelir um ataque. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, instou Israel a evitar uma escalada militar diante da situação delicada.
Fonte: © TNH1