Israel prometeu esmagar o Hamas e destruir sua rede de túneis para trazer reféns para casa. A BBC verificou a situação atual.
Israel é um país localizado no Oriente Médio, cercado por nações vizinhas como Líbano, Síria, Jordânia e Egito. A sua posição estratégica tem gerado constantes conflitos ao longo dos anos, principalmente com os palestinos, que reivindicam parte do território israelense como sua pátria. Desde a sua fundação em 1948, Israel tem enfrentado desafios de segurança e diplomacia, buscando soluções para garantir a sua existência e a paz na região.
Recentemente, um grupo extremista ligado aos palestinos fez um ataque surpresa contra Israel, resultando em centenas de mortes e reféns. As Forças de Defesa de Israel (FDI) agiram rapidamente para conter a violência e proteger a população civil. A comunidade internacional condenou veementemente as ações do grupo, reafirmando o direito de Israel de se defender e combater o terrorismo em todas as suas formas.
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Israel lidera ofensiva contra o Hamas em Gaza
Na guerra brutal que se seguiu, pelo menos 33 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde gerido pelo Hamas, e grande parte de Gaza foi gravemente afetada. Israel afirma ter eliminado milhares de membros do Hamas e destruído grande parte da enorme rede de túneis usada pelo grupo para seus ataques.
O desmantelamento do Hamas em Gaza
Antes de 7 de outubro, estimava-se que o Hamas contava com cerca de 30 mil integrantes em Gaza, segundo relatos de comandantes das Forças de Defesa de Israel (FDI). Muitos dos principais líderes políticos do Hamas, como Ismail Haniyeh, que é considerado o líder geral do grupo, residem no exterior.
No entanto, a estrutura de liderança militar do Hamas é principalmente baseada em Gaza. De acordo com a FDI, aproximadamente 13 mil combatentes do Hamas foram abatidos desde o início do conflito. Números divulgados pelo exército israelense indicam que 113 pessoas foram nomeadas como líderes mortos do Hamas, a maioria nos primeiros meses do confronto.
A caça aos reféns em Gaza
Segundo informações oficiais de Israel, 253 pessoas foram mantidas como reféns em 7 de outubro. Destas, 109 foram libertadas em acordos de prisioneiros, 3 foram resgatadas em operações militares e os corpos de 12 reféns foram recuperados, incluindo aqueles mortos pelas FDI.
Dos 129 reféns que ainda estão mantidos, Israel reporta que pelo menos 34 foram mortos. Há uma discrepância nas afirmações do Hamas sobre o número de reféns mortos, atribuindo a culpa dos óbitos aos ataques aéreos israelenses.
O impacto na rede de túneis do Hamas
Como parte de seus esforços para neutralizar o Hamas, Israel se comprometeu a destruir a extensa malha de túneis utilizada pelo grupo para diversos fins. A FDI alega ter destruído uma parte significativa da infraestrutura terrorista em Gaza, incluindo a descoberta de túneis em locais estratégicos.
Embora o Hamas tenha indicado que sua rede de túneis se estende por 500 km, não há maneira independente de verificar essa informação. A destruição de poços de túneis foi confirmada, mas a extensão completa das ações realizadas pelas FDI permanece incerta. Em meio a esses esforços, a complexa rede de túneis abaixo de Gaza continua sendo um desafio.
O custo humano da ofensiva de Israel
Os impactos da ofensiva israelense foram devastadores para os palestinos em Gaza. Mais de 33 mil vidas foram perdidas, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. O deslocamento em massa, a destruição de infraestruturas vitais e danos significativos a áreas residenciais são apenas algumas das repercussões desse conflito.
Mais de 1,7 milhão de pessoas foram deslocadas internamente, enquanto mais da metade dos edifícios de Gaza sofreram danos ou foram destruídos. Seis meses após o início da guerra, os objetivos de Israel ainda estão em questão.
Com informações adicionais de Rob England, Maryam Ahmed, Jamie Ryan e Emma Pengelly.
Fonte: © G1 – Globo Mundo