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No cinema brasileiro, a “nova versão de Grande Sertão” de Guimarães Rosa é exibida. Adaptação, não só de texto, mas de perspectiva: um subgênero urbano atual. Intenção de acrescentar algo novo a obra, sem alterar o texto original. Diretor preocupação: manter essência, preparar personagem para contexto atual. Reimaginação do clássico do sertão para o mundo das favelas.
No Grande Sertão está em cartaz nos cinemas do Brasil, uma nova interpretação cinematográfica do Grande Sertão: Veredas, clássico da literatura nacional de Guimarães Rosa. Os espectadores têm a oportunidade de mergulhar nesse universo único e intrigante do sertão brasileiro, repleto de personagens marcantes e paisagens deslumbrantes.
A adaptação de Grande Sertão para as telonas promete trazer uma nova perspectiva sobre a obra, cativando tanto os fãs dos clássicos da literatura nacional quanto aqueles que estão descobrindo pela primeira vez a genialidade de Guimarães Rosa. A magia e a complexidade das Veredas do Grande Sertão ganham vida de forma espetacular, transportando o público para um mundo de aventuras e reflexões profundas.
Grande, Sertão;: Uma Nova Perspectiva da Literatura Nacional
Em uma colaboração com Jorge Furtado, a obra clássica da literatura nacional, Grande, Sertão: Veredas;, foi reimaginada em uma adaptação cinematográfica. Guel Arraes revelou sua intenção de acrescentar novas versões da obra, trazendo algo fresco ao subgênero do favela movie. A preocupação do diretor era manter a essência do texto original, mesmo ao reimaginar a história para um contexto urbano atual.
Guel Arraes compartilhou sua visão sobre a necessidade de explorar diferentes pontos de vista na narrativa. Ele expressou a importância de apresentar perspectivas diversas, inclusive a dos bandidos, em uma reimaginação para um contexto urbano atual. A intenção era oferecer ao público uma abordagem inovadora dentro do cenário do cinema brasileiro.
Uma das questões mais intrigantes sobre a adaptação de Grande, Sertão; é como a história foi transposta para um ambiente urbano contemporâneo, mantendo a essência do texto original de Guimarães Rosa. O diretor, conhecido por seu trabalho em O Auto da Compadecida, enfrentou desafios ao decidir manter a linguagem da época, em vez de optar por uma abordagem mais convencional.
Caio Blat, protagonista de Grande, Sertão;, compartilhou detalhes sobre sua preparação para o personagem, destacando sua preocupação com a passagem de tempo na narrativa. A reimaginação do clássico romance brasileiro promete oferecer uma visão única e envolvente, trazendo à tona novas camadas de significado e profundidade à obra original.
Fonte: @ Terra