Defesa do atacante do Amazonas pede liberação, passou pela Seleção, Corinthians e Atlético-MG. Detido em Campinas desde segunda-feira. Motivos: pensão, alimentação, justiça. Juizo aceita pedido, emite alvará de soltura. Divergências em valores e procedimentos na delegacia, cadeia e salva-condução. Audiência virtual, custódia e análise da Justiça de Bahia. Mandado de prisão emitido, procurado pela Justiça. Prazo para pagamento de pensão alimentícia. “Marmita” (refeição) distribuída entre presos. (147 caracteres)
O jogador Jô, natural do Amazonas e com experiência em Seleção, Corinthians e Atlético-MG, foi liberado nesta tarde da cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. Ele estava detido desde a noite de segunda-feira devido a questões relacionadas ao não pagamento de pensão alimentícia. A decisão favorável da Justiça ao pedido da defesa permitiu sua libertação por volta das 17h20.
O atacante Jô, conhecido por sua trajetória marcante no futebol, enfim pôde deixar a prisão e aguardar o desenrolar do caso em liberdade. Sua passagem por grandes clubes e pela Seleção contribui para sua visibilidade, gerando torcida pelo desfecho positivo da situação.
Jô: Entre a Justiça e o Futebol
Rafaela Mendonça de Souza Araújo, advogada que representa o atacante Jô, esclareceu que as divergências nos valores da pensão alimentícia foram finalmente resolvidas. Os comprovantes foram devidamente protocolados pela sua defesa, trazendo um alívio momentâneo nesse episódio turbulento.
O diretor de futebol do Amazonas, Igor Oliveira, aguardava ansiosamente a chegada de Jô no Distrito Policial, enquanto a equipe já havia partido rumo a Manaus após uma derrota acachapante para a Ponte Preta. O mandado de prisão que pairava sobre o jogador, envolvendo questões de pensão alimentícia e a guarda de seus oito filhos, mantinha o processo sob sigilo.
Na manhã seguinte, Jô compareceu algemado à audiência virtual de custódia, onde sua liberação estava sujeita à análise minuciosa da Justiça baiana. A polícia, ao registrá-lo como ‘procurado’, detalhou a falta de acatamento ao pagamento da pensão, desencadeando a prisão e todo o imbróglio jurídico.
No boletim de ocorrência, a constatação do prazo expirado para quitação da pensão alimentícia ampliou a gravidade da situação. Mesmo alegando desconhecimento do mandado de prisão, Jô admitiu ter ciência do processo pendente de solução. A rotina na delegacia envolveu procedimentos habituais, como a chegada ao 2º Distrito Policial e a pernoite na cadeia anexa, onde até se alimentou com uma marmita.
Enquanto isso, o jogador de 37 anos, prestes a entrar em campo contra a Ponte Preta, foi substituído de última hora. Seu histórico recheado de conquistas no futebol contrastava com esse capítulo dramático, que incluiu uma reviravolta ao deixar a aposentadoria para integrar o Amazonas. Passagens marcantes por grandes clubes e até pela Seleção Brasileira expuseram um lado brilhante de sua carreira. No entanto, a sombra da falta de pagamento de pensão alimentícia lançou dúvidas sobre sua conduta.
Com Jô ausente, o Amazonas sofreu uma derrota dolorosa para a Ponte Preta, evidenciando a importância do atacante no campo e as consequências de suas obrigações pessoais não cumpridas.
Fonte: © GE – Globo Esportes