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Observado principais fenômenos de Aquário: chuva de meteoros Delta Aquáridas, ponto máximo, regiões Nordeste e Norte. Destroços, pico atividade, observados com binóculos (Valongo, UFRJ). Constelação: Aquário.
Este mês reserva espetáculos incríveis para os apaixonados por fenômenos astronômicos. Além da chuva de meteoros Delta Aquáridas, os observadores poderão contemplar a beleza do ponto de brilho máximo do cometa 13P/Olbers, bastando um binóculo para apreciar melhor esses eventos celestes.
A contemplação dos fenômenos astronómicos nos conecta com a grandiosidade do universo, despertando nossa curiosidade e admiração. Observar a chuva de meteoros Delta Aquáridas e o cometa 13P/Olbers nos lembra da infinitude do cosmos e da constante dança dos phenomena astronómicos que pontuam o firmamento com sua beleza única.
Descubra mais sobre os fascinantes fenômenos astronômicos
Ela surge da colisão de destroços de um meteoro ainda não identificado pela ciência, e é conhecida como chuva de meteoros Delta Aquáridas, por aparecer perto da constelação de Aquário, em especial de uma de suas estrelas mais brilhantes, a Delta Aquarii. Se deseja observar esse espetáculo celeste, confira algumas dicas úteis aqui.
O cometa 13P/Olbers, que se mostra no céu a cada 69 anos, atingirá seu ponto máximo de brilho em 6 de julho. Usando binóculos, é possível avistá-lo no início da noite, na constelação de Lince, com melhores chances de visibilidade nas regiões Norte e Nordeste.
Uma pesquisa revelou a idade da Grande Mancha Vermelha de Júpiter. Além disso, um novo satélite da Nasa foi lançado para monitorar tempestades solares, e uma cápsula retornou do lado oculto da Lua, revelando descobertas interessantes feitas pelos cientistas.
Aqui estão os principais fenômenos astronómicos do mês de junho, conforme o guia de efemérides astronómicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
1/7: Conjunção entre a Lua e Marte antes do amanhecer, na direção leste, na constelação de Áries;
2/7: Conjunção da Lua com o aglomerado das Plêiades antes do amanhecer, na direção leste, na constelação de Touro;
3/7: Conjunção entre a Lua e Júpiter antes do amanhecer, na direção leste, na constelação de Touro. Neste mesmo dia, a Lua, Júpiter e Aldebaran formarão um belo trio celeste;
5/7: Terra no afélio, o ponto de maior afastamento com o Sol em sua órbita;
6/7: Data prevista para o brilho máximo do cometa 13P/Olbers, visível no início da noite na constelação de Lince, com uso de binóculos em céus escuros. As regiões Norte e Nordeste oferecem melhores chances de visibilidade;
7/7: Conjunção entre a Lua, Mercúrio e o aglomerado estelar Presépio (M 44) no início da noite, na direção oeste, na constelação de Câncer;
15/7: Conjunção entre Marte e Urano antes do amanhecer, na direção leste, na constelação de Touro. Os astros estarão separados por apenas 0,5o. Urano será visível somente com binóculos, em céus escuros;
19/7: Marte passa ao lado do aglomerado das Plêiades durante a madrugada, na direção leste, na constelação de Touro;
21/7: Melhor momento para observar Mercúrio, visível no início da noite, na direção oeste, ao lado da estrela Regulus, na constelação de Leão;
24/7: Conjunção entre a Lua e Saturno, visíveis na direção leste, na constelação de Aquário, após 21h30;
30/7: Conjunção entre a Lua, Marte e Júpiter durante a madrugada, na direção leste, na constelação de Touro. Neste mesmo dia, a Lua, Marte, Júpiter e Aldebaran formarão um belo quarteto celeste. É o pico de atividade da chuva de meteoros Delta Aquaridas, que poderá ser observada durante toda a noite a partir das 21h.
O guia de efemérides astronômicas, produzido desde 2016 pelo Observatório do Valongo, da UFRJ, destaca os principais fenômenos astronômicos visíveis no céu noturno a cada ano, incentivando o interesse pela contemplação celeste.
Fonte: © CNN Brasil