Erika Vieira Nunes presa por suspeita de levar idoso morto para sacar R$17 mil. Marca roxa, livor cadavérico na nuca, depoimento policial, advogada.
Um laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal revelou que a morte de Paulo Roberto Braga ocorreu entre as 11h30 e as 14h da última terça-feira, levantando questionamentos sobre o momento exato do falecimento. O documento destaca a impossibilidade de determinar se ele veio a óbito antes de chegar à agência bancária acompanhado por Erika Vieira Nunes, 43 anos, ou se o acontecimento se deu já dentro do estabelecimento.
No contexto da investigação, a necessidade de um relatório mais detalhado se torna evidente para esclarecer os acontecimentos que cercaram a morte de Paulo Roberto Braga. Os próximos passos incluem a análise minuciosa das informações coletadas para elaborar um relatório completo e esclarecedor, visando fornecer respostas concretas sobre o trágico incidente, revelando detalhes cruciais para o desfecho dessa história.
Novos detalhes surgem no Laudo do Instituto Médico Legal sobre o caso
A advogada de Erika, Ana Carla Corrêa, continua a defender a inocência de sua cliente, enquanto novas informações sobre o caso começam a surgir. O depoimento policial revela que o idoso apresentava marcas roxas características de quem havia falecido há algumas horas, o que levanta questões sobre o momento exato da morte.
Segundo o Laudo do Instituto Médico Legal, a morte do idoso poderia ter ocorrido entre 11h30 e 14h, o que traz incertezas sobre o momento exato do falecimento. As marcas roxas características foram apontadas como evidências importantes, mas o laudo não confirma se o idoso faleceu deitado, mesmo com a presença de livor cadavérico na nuca.
A investigação ainda está em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte, enquanto Erika alega que o idoso pretendia utilizar o dinheiro para comprar uma televisão e reformar sua casa. Seu relato aos policiais revela detalhes sobre a saúde do tio nos dias anteriores ao incidente, incluindo sua internação na UPA de Bangu.
A Fundação Saúde, responsável pela UPA, confirmou a versão de Erika sobre a internação do idoso e sua alta no dia anterior ao trágico episódio no banco. O depoimento de Erika também destaca a proximidade entre os dois, já que são vizinhos e ela costuma cuidar dele em momentos de necessidade.
O delegado Fábio Souza, encarregado do caso, mencionou que o empréstimo de R$ 17.000 não foi realizado pelo banco, mas sim por uma empresa ainda não identificada. Para efetuar o saque, o idoso precisaria comparecer pessoalmente ao banco e assinar os documentos necessários, o que lança luz sobre a complexidade do caso.
À medida que mais informações vêm à tona, o Laudo do Instituto Médico Legal desempenha um papel fundamental na investigação, fornecendo pistas cruciais para entender os eventos que culminaram na trágica morte do idoso no banco de Bangu. A advogada de Erika continua a defender a inocência de sua cliente, enquanto a polícia trabalha para esclarecer os detalhes por trás desse misterioso incidente.
Fonte: © Notícias ao Minuto