ouça este conteúdo
Aquisição: compra de alimentos com preços subidos até 40%; leilão livre, concorrência, isonomia. Grande do Sul: enchentes, indicadores de insegurança. Procedimento de compra: leilão, transparente. Alimentar: rio, siga terminos: isonomia, livre. Preços alimentos: alerta para terminos de insegurança.
A realização do leilão de arroz importado, que estava previsto para acontecer nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi suspenso pela Justiça Federal em Porto Alegre. A decisão de suspender o processo de compra de até 300 mil toneladas do produto foi tomada visando a estabilidade do mercado e a análise mais aprofundada da situação atual.
Devido ao adimento do leilão, a ação do governo federal para reduzir o preço do arroz, que havia aumentado em até 40% devido às enchentes no Rio Grande do Sul, foi temporariamente interrompida. A expectativa é que novas medidas sejam tomadas para garantir o abastecimento do produto e a estabilidade dos preços no mercado nacional.
Suspensão do leilão de arroz no Rio Grande do Sul
O estado do Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional de arroz, viu-se envolvido em uma polêmica decisão judicial. O juiz Bruno Fagundes de Oliveira, da 4ª Vara Federal da capital gaúcha, acatou um pedido de suspensão do leilão de arroz protocolado por deputados de oposição ao governo federal. A suspensão do procedimento foi justificada pela falta de comprovação de que a produção nacional de arroz seria prejudicada pelas recentes enchentes no estado.
Oliveira ressaltou a importância de preservar a isonomia e a livre concorrência no mercado de arroz, argumentando que a situação de insegurança alimentar causada pelas enchentes justifica a suspensão do leilão. A decisão, no entanto, pode ser contestada, e a Agência Brasil tentou contato com a Conab e a Advocacia-Geral da União (AGU) para obter mais informações.
Com a realização do leilão adiada, o governo pretendia vender o arroz por R$ 4 o quilo, em embalagens específicas de 5kg, garantindo um preço máximo de R$ 20 para o consumidor final. O arroz importado seria direcionado a diferentes tipos de estabelecimentos comerciais, com base em indicadores de insegurança alimentar.
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul tranquiliza quanto ao risco de desabastecimento no país, mas alerta para a qualidade do arroz estrangeiro e a importância de manter condições adequadas para o consumo. A suspensão do leilão de arroz no estado gera incertezas sobre o futuro do mercado, enquanto produtores e entidades locais aguardam novos desdobramentos.
Fonte: @ Agencia Brasil