Atacante sofreu cirurgia no sábado à tarde para reconstruir rupturas de ligamento do quadríceps e tendão patelar no joelho. Iniciou recuperação. Clube trabalha em estratégias para voltar às partes responsáveis por meio da reconstrução dos músculos quadríceps, prevendo prazos prolongados.
Quase no momento de retornar aos treinos com o Palmeiras, Bruno Rodrigues enfrentou um revés inesperado. Após quatro meses de reabilitação de uma lesão no joelho direito, uma nova lesão no joelho, desta vez no tendão patelar esquerdo, o deixou novamente fora de campo.
A nova lesão causou um grande trauma ao jogador, que agora terá que lidar com mais um período de recuperação e incertezas. Os danos causados pela injúria no joelho esquerdo adiam os planos de retorno de Bruno Rodrigues, que terá que superar mais um obstáculo em sua carreira.
Lesão no joelho: Cirurgia e Recuperação
Aos 27 anos e recentemente integrado ao time do Verdão, o jogador passou por uma nova intervenção na tarde de sábado – a segunda na mesma temporada – e ainda não há previsão para seu retorno. Em situações semelhantes no mundo do futebol, o período de recuperação costuma variar de seis a oito meses. O Palmeiras adota uma abordagem sem prazos definidos, priorizando avaliações diárias dos atletas, porém reconhece a seriedade da lesão, comparando-a à sofrida por Ronaldo em 1999, enquanto atuava pela Inter de Milão, na Itália.
Trata-se de uma lesão que afeta as partes responsáveis por endireitar o joelho, uma vez que o tendão patelar conecta a parte inferior da rótula à parte superior da tíbia, ligando-se aos músculos quadríceps e ao tendão quadríceps. No caso do jogador do Palmeiras, ele estava em fase de treinamento com a equipe e prestes a retornar, após se recuperar de uma ruptura de ligamento no outro joelho (o direito). O jogo-treino em que ocorreu o trauma era uma das estratégias do clube para readaptar o jogador.
Em uma declaração nas redes sociais, o jogador mencionou que está enfrentando desafios profissionais neste ano, mas está determinado a superar mais esse obstáculo, motivado por sua família e pelos torcedores. Outros casos semelhantes envolvendo atletas como Berrío no Flamengo, Marquinho no Fluminense, Rafael no Botafogo e o goleiro Tiepo na Chapecoense também foram mencionados. A maioria deles, como Berrío e Rafael, retornou à ativa após cerca de oito a nove meses.
O médico do Flamengo, Marcio Tannure, destacou a complexidade da lesão, ressaltando que o tempo de recuperação varia de acordo com cada paciente, mas a média de retorno não é inferior a oito meses. No entanto, Marquinho, por exemplo, precisou de um ano para se recuperar. Após sofrer a lesão em novembro de 2017 no Fluminense, ele se transferiu para o Athletico em 2018 e voltou a jogar em janeiro de 2019. Sua situação foi complicada pelo fato de ter passado por uma cirurgia de tendinite no mesmo joelho meses antes.
Entre os casos citados, o goleiro Tiepo foi o que ficou mais tempo afastado dos gramados, com quase dois anos entre a lesão em junho de 2021 e o retorno em maio de 2023. Cada história de recuperação é única, exigindo cuidados específicos e determinação por parte dos atletas e suas equipes médicas. Lesões no joelho são desafios que testam a resiliência e a determinação dos jogadores, mas com o apoio adequado, é possível superá-los e voltar ainda mais fortes.
Fonte: © GE – Globo Esportes