Ministro Lewandowski irá a Mossoró para acompanhar buscas por dois detentos que fugiram de penitenciária federal.
O ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) está a caminho de Mossoró (RN) para supervisionar as buscas por dois fugitivos da penitenciária federal local. A fuga dos detentos ocorreu recentemente e mobilizou as autoridades locais em uma operação de busca intensa pela região.
A fuga dos dois presos da penitenciária federal em Mossoró deixou as autoridades em alerta máximo. A busca pelos fugitivos mobilizou equipes de segurança e a população local, que está sendo orientada a relatar qualquer informação que possa levar à captura dos detentos foragidos. A fuga dos presos representa um desafio para as forças de segurança, que estão dedicando todos os esforços para resolver a situação o mais rápido possível.
Lewandowski passa por crise após fuga
Lewandowski, que passa por sua primeira grande crise menos de um mês após ter assumido o ministério, sairá às 7h de Brasília e estará acompanhado do diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza. Na última quinta-feira (15), o ministro teve que convocar uma entrevista coletiva para apresentar esclarecimentos a respeito da fuga.
Fuga inédita em presídios federais
Na ocasião, elencou falhas do presídio e anunciou medidas mais rígidas de controle das unidades prisionais. Em Mossoró, ele deve se reunir com os chefes das equipes de buscas. Segundo o Ministério da Justiça, há 300 agentes mobilizados na recaptura dos detentos, entre eles policiais federais, policiais rodoviários federais e policiais estaduais.
Fugitivos ligados ao Comando Vermelho
A fuga, fato inédito em presídios federais, ocorreu na passagem de terça (13) para quarta-feira (14). Os agentes da penitenciária só detectaram a ausência dos presos na manhã de quarta, quando as buscas começaram. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho.
Crise no governo após fuga de detentos
Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho. Na noite desta sexta-feira (16), os dois detentos fizeram uma família refém em Mossoró e levaram dois celulares e carregadores. Na casa dos reféns, eles se alimentaram e fugiram novamente cerca de quatro horas depois com mantimentos. A fuga provocou uma crise no governo e causou medo na população local.
Regime fechado e banho de sol em penitenciária federal
O juiz federal Walter Nunes, corregedor do Penitenciária Federal de Mossoró, disse à Folha que ‘sem dúvidas’ esse foi o episódio mais grave da história dos presídios de segurança máxima do país. Os dois presos estavam em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), onde as regras são mais rígidas que as do regime fechado.
Investigações em curso a respeito da fuga
Nesse tipo de ala há um local para o banho de sol para que os detentos não tenham contato com outros presos. O Ministério da Justiça afirma que há duas investigações em curso a respeito da fuga. Uma delas, que é de caráter administrativo e apura quem são os responsáveis pela fuga, pode render um processo administrativo.
Aumento do efetivo de policiais penais federais
Já a Polícia Federal investiga eventuais responsabilidades criminais de quem teria facilitado a fuga dos dois detentos. Após a fuga, o ministério tem tentado aumentar o efetivo no quadro de policiais penais federais.
Ministério solicita autorização para convocação de aprovados em concurso
Na sexta-feira (16), a pasta encaminhou um ofício ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos solicitando autorização para a convocação de pessoas aprovadas em concurso público ao cargo.
Fonte: © TNH1