Semana próxima, no Brasil, cinemas receberão obras de suspense e terror: um serial killer mortal ligado aos subconscientes; FBI agent investiga, diretor-roteirista explora correlações entre suspense criminal e sobrenatural. Vínculo terrorífico.
Longlegs – Ameaça Silenciosa Foto: Diamond Films/Divulgação Ao assistir ‘Longlegs – Ameaça Silenciosa’, é impossível não se impressionar com a presença marcante das aranhas gigantes que dominam a tela. O filme, protagonizado por Nicolas Cage, promete arrepiar os espectadores com cenas de suspense e ação.
Em uma reviravolta surpreendente, ‘Longlegs – Ameaça Silenciosa’ se revela muito mais do que um simples filme de terror. A obra de cinema traz reflexões profundas sobre a natureza humana e o medo do desconhecido. Prepare-se para uma experiência cinematográfica intensa e cheia de reviravoltas inesperadas.
Longlegs: A Obra de Cinema que Desafia o Medo
A primeira delas, de certo a mais proeminente, é ao inigualável ‘O Silêncio dos Inocentes’ (1991), mas há também algumas pitadas de outros suspenses e terrores de excelência, como ‘Psicose’ (1960), ‘Se7en – Os Sete Crimes Capitais’ (1995) e ‘Zodíaco’ (2007). Comparações do tipo nem sempre são um bom presságio, mas o caso aqui é um pouco diferente: ao invés de tentar reprisar o que essas obras já fizeram, o novo filme pega emprestada uma página da cartilha para construir um terror que trabalha o medo no mais assustador dos terrenos: o subconsciente. A trama, a princípio, não é nada revolucionária, e talvez a boa sacada esteja aí.
Longlegs: O Terror que Desafia a Lógica
Lee Harker (Maika Monroe) é uma agente do FBI responsável por investigar os assassinatos cometidos pelo serial killer autointitulado Longlegs. Munida de seu faro investigativo e das mensagens criptografadas deixadas pelo assassino nos locais de crime, ela vai aos poucos tentar entrar na mente de seu alvo, o que acaba revelando uma ligação mais sinistra entre os dois.
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Longlegs: Vínculo Mortal e o Mistério Revelado
Neste ponto, nada é realmente óbvio, apesar da roupagem ser uma que quem acompanha esta vertente do cinema reconhece imediatamente. De forma simples, o escopo da história é realmente o mais raso possível, mas é aí que mora a perspicácia da trama. O personagem-título é mantido fora da câmera na maior parte do tempo, o que ajuda a construir a ideia de seu teor sanguinário enquanto compõe certa aura mística a respeito de como ele realmente opera. Neste ponto, à medida que vai inserindo novos elementos na construção deste mistério, e vai chegando cada vez mais perto de ideias ritualísticas macabras e satânicas que explodem no desfecho da trama, o filme vai se afastando mais e mais do que seria o lugar-comum do terror ao abordar determinados subgêneros. Sem que o espectador se dê conta, o filme já o levou a imaginar os piores cenários possíveis dentro daquela realidade. O fato de o personagem interpretado por Cage permanecer uma incógnita, um ponto de interrogação a ser decifrado tanto pelo FBI quanto pelo público, é algo em que o filme particularmente se destaca. Não vá assistir esperando tomar sustos a cada cinco.
Fonte: @ Terra