ouça este conteúdo
Gaúcha corredora Luisa Giampaoli internada com cabeça dolorida e gravadora diagnóstico: leptospirose. Duas hospitalizações, tomografia e RM descartadas, médicos de outras especialidades orientaram. Alto rendimento, estado grave, licença para tratamento em casa. Quadro irreversível, médicos responsáveis, diagnósticos anteriores.
Luisa Giampaoli, a corredora gaúcha de alto rendimento, de 29 anos, encontra-se em situação delicada no hospital São Francisco de Paula, em Pelotas, após apresentar sintomas preocupantes. Segundo informações de Eduardo Schmit, seu esposo, os profissionais de saúde afirmam que a condição de Luisa não tem perspectivas de melhora. A atleta começou a sentir fortes dores de cabeça e tonturas no final do mês passado.
A trajetória de Luisa Giampaoli como corredora de destaque no cenário esportivo nacional é marcada por conquistas e superações. A gaúcha, de 29 anos, sempre demonstrou determinação e garra em suas competições. A comunidade esportiva se une em apoio a Luisa neste momento desafiador, enviando pensamentos positivos e energias para sua recuperação.
Luisa Giampaoli: a corredora gaúcha de 29 anos
No entanto, mesmo com os sintomas, a corredora Luisa Giampaoli chegou a participar do Poa Day Run, onde conquistou a primeira colocação dos 10km feminino. Os sintomas da atleta pioraram, com o surgimento de febre e perda de memória, que a fizeram ser hospitalizada novamente. Em uma primeira avaliação, Luisa foi diagnosticada com dengue. No entanto, após seis dias internadas, um novo diagnóstico de leptospirose foi confirmado, e a atleta foi liberada para continuar o tratamento em casa. Além das dores de cabeça, a corredora começou a apresentar dificuldade na fala e foi hospitalizada novamente. No hospital, onde passou seis dias em uma maca no corredor do ambulatório, Luisa realizou tomografias da cabeça, mas uma ressonância magnética foi descartada mesmo com a orientação de outros médicos.
Os médicos responsáveis falaram que é muito difícil reverter. E eu deixo aqui a minha indignação porque a gente sempre falou aqui que ela estava com muita dor de cabeça, que poderia ser um problema grave na cabeça. Eles nunca fizeram a ressonância, sempre tomografia. E outros médicos de outras especialidades falavam assim: ‘faz uma ressonância, tem que fazer uma ressonância’, e eles nunca fizeram […], e um deles disse que ‘ela tem uma cabeça de jovem, de 17 anos’, que não precisava fazer, desabafou Eduardo nas redes sociais. Saiba mais: Tipos de dor de cabeça: como identificar, causas e como aliviar.
Na segunda-feira (22), Schmit então foi informado pela equipe médica que o quadro da esposa ‘é muito difícil de reverter’. ‘A Luísa está nos aparelhos. Pelas mãos dos homens, não tem mais volta, só por Deus, mesmo. Ela está esperando o momento dela, mas ela não veio a óbito, não foi decretado óbito’, informou em outra publicação. Entenda qual a diferença entre a ressonância magnética e tomografia e como o exame poderia ajudar no diagnóstico de Luisa. Qual a diferença entre a tomografia computadorizada e a ressonância magnética?
Anteriormente ao MinhaVida, o médico radiologista Gustavo Meirelles explicou a diferença entre a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A tomografia, exame realizado por Luisa Giampaoli, utiliza radiação ionizante para a captura de imagens, podendo ser considerada uma versão mais sofisticada do raio X. ‘A emissão do feixe é a mesma, em ambos os casos são emitidos raios X, mas na tomografia existe um processo computacional que faz a imagem adquirir três dimensões, resultando em imagens com resolução e quantidade de detalhes muito maior’, explicou o especialista. Na tomografia computadorizada é possível analisar: Hemorragias internas, edema cerebral, fraturas, tumores, aneurismas. Por sua vez, a ressonância magnética não utiliza radiação, e sim ondas de rádio e um campo magnético de alta sensibilidade para obter imagens em alta resolução. No procedimento é possível fazer a aplicação de contraste para possibilitar a visualização de maiores detalhes. Saiba mais: Como fazer a profilaxia da leptospirose para pessoas em situação de enchentes.
Fonte: @ Minha Vida